Styvenson exige exame toxicológico em processo seletivo para sua equipe
Senador eleito do Rio Grande do Norte, o capitão Styvenson Valentim (Rede) realizará um processo seletivo para a escolha de sua equipe de gabinete. Chama atenção a exigência de um exame toxicológico, que é capaz de detectar o consumo de drogas.
O político ganhou projeção nacional com discurso moralizador quando coordenou as blitze da Lei Seca no estado, entre os anos de 2014 e 2016, e promete continuar fazendo uso disso em seu mandato.
O Senado Federal não requer esse tipo de exame. O que exige para a posse em cargo comissionado é um laudo médico oficial que ateste a aptidão física e mental do futuro servidor, além de uma série de cópias de documentos, declarações e certidões. O documento deverá ser emitido por instituição pública oficial ou por empresas e profissionais de saúde credenciados pela Administração Pública, de acordo com no art. 14 da Lei nº 8.112/90 e art. 2º, VIII, do Ato do 1º Secretário nº 1, de 2018.
A ideia é ser pioneiro no estado e manter isenção na escolha de oito cargos. As vagas são para profissionais de Direito (2 vagas), Administração (uma), Saúde (uma), Educação (uma), Economia (uma), Tecnologia da Informação (uma) e Comunicação Social (uma vaga).
Os currículos devem ser enviados para e-mail [email protected], no período de 12 a 14 de novembro de 2018, e devem atender ao edital disponível no site www.capitaostyvenson.com.br.
Os escolhidos serão chamados para uma entrevista em dezembro e quem for selecionado começa a trabalhar no dia 2 de fevereiro de 2019, e a remuneração e os benefícios são os previstos no regimento do Senado Federal.
O edital do senador salienta que quem for convocado terá o prazo de 10 dias a contar da convocação, para atender a todas as exigências do Senado Federal quanto a nomeação de cargos comissionados.
A remuneração dos cargos obedecerá aos critérios estabelecidos pelo Senado Federal quanto aos cargos comissionados.