O Coletivo Leila Diniz disponibilizará seu acervo em uma biblioteca feminista. O espaço está sendo montado em uma sala do Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, o Cedeca - Casa Renascer (Rua Ana Neri, 345 – Petrópolis) e servirá também como espaço de encontro e formação.
Ainda sem data para inauguração, a Biblioteca Leila Diniz abrirá inicialmente para consulta e após completa catalogação deverá contar com seção de empréstimos.
Livros, revistas, catálogos e folhetos sobre temas como violência contra a mulher, aborto e direitos sexuais e reprodutivos, mulheres negras, trabalho, educação popular, políticas públicas e orçamento sensível a gênero vão compor as prateleiras. Também são aceitas doações.
As mais de 300 publicações disponíveis estão sendo reunidas desde 2002, quando foi fundada a ONG Leila Diniz, que teve fim em 2014 e deu lugar – no que chamaram de “queda para o alto” – ao coletivo autônomo.
“Estamos pensando em dinamizar o espaço e ceder pra outros movimentos usarem, será um apoio pra encontros e reuniões”, salientou a integrante Claudia Gazola, lembrando da importância da parceria com a Cedeca – Casa Renascer, que esteve durante anos ao lado da ONG.
“Retomar essa parceria é bem importante porque fortalece as nossas ações e amplia o debate feministas com a discussão de direitos sexuais de crianças e adolescentes, já que o Cedeca atua no enfrentamento de exploração sexual de crianças e adolescentes.
Coletivo Leila Diniz
O Coletivo Autônomo Feminista Leila Diniz surgiu em 2014 para dar continuidade ao trabalho desenvolvido pela organização não governamental Coletivo Leila Diniz durante 12 anos na cidade de Natal.
A ONG (2002-2014) trabalhava com estudos, pesquisas e formação política na área de violência contra as mulheres e saúde sexual reprodutiva. Durante 8 anos monitorou o orçamento público de Natal e do Rio Grande do Norte.
Em nova formatação, continua como agrupamento local de mulheres feministas da Articulação de Mulheres Brasileiras –AMB e pretende voltar a fazer formação política. “Sempre participamos de rodas de conversas em universidades e IFs, principalmente sobre o tema da violência e queremos ampliar a atuação”, destacou Claudia Gazola.
O Coletivo Leila Diniz também é parceiro de organizações de outros estados brasileiros e se articula agora para a criação de um núcleo da AMB em Mossoró.
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