Orçamento 2019 prevê déficit de R$ 1,8 bi e redução de R$ 173 milhões no duodécimo
Natal, RN 25 de abr 2024

Orçamento 2019 prevê déficit de R$ 1,8 bi e redução de R$ 173 milhões no duodécimo

20 de dezembro de 2018
Orçamento 2019 prevê déficit de R$ 1,8 bi e redução de R$ 173 milhões no duodécimo

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O Orçamento geral do Estado aprovado por unanimidade nesta quinta-feira (20) prevê um déficit de R$ 1,87 bilhão para 2019. O projeto foi relatado pelo deputado estadual Fernando Mineiro (PT) e estima a receita e fixa as despesas dos orçamentos fiscal e de seguridade social em R$ 12 bilhões, distribuídos, respectivamente, nos valores de R$ 9,9 bilhões e R$ 2,07 bilhões. No total, os parlamentares apresentaram 361 emendas ao OGE.

O relatório estabelece uma inédita redução de R$ 173 milhões nos repasses do Executivo aos demais Poderes e Órgãos.

Durante a leitura do relatório, Mineiro afirmou que o trabalho foi fruto de um “esforço coletivo” e ressaltou que o documento se pautava pelo “realismo dos dados apresentados”.  O parlamentar disse ainda que faltava “linearidade” à proposta original do Governo e ponderou que, a exemplo de anos anteriores, o projeto repetia um “excesso de otimismo no tocante à capacidade de arrecadação e de planejamento do Pode Executivo”.

“A aprovação do Orçamento foi muito importante, inclusive porque tivemos uma redução inédita, mesmo sendo pequena, da participação orçamentária do Legislativo, Judiciário e dos órgãos do Ministério Público e Tribunal de Contas. Isso só foi possível porque houve uma pactuação”, destacou.

Fernando Mineiro disse esperar que “o exemplo que demos esse ano de negociar, dialogar e insistir que a crise não é só do Executivo, mas sim do Estado, possa ter sequência nos próximos anos para que, assim, possamos sair dessa crise”.

O parlamentar chamou atenção que, além do déficit de R$ 1,87 bilhão, o próximo governo vai lidar com restos a pagar, que, segundo os relatórios bimestrais, já somam R$ 703 milhões.

Mineiro defendeu, ainda, que será preciso “conter despesas e aumentar receitas” para elevar a capacidade de investimento do Governo do Estado, que é de menos de 2%:

- “De investimentos mais robustos para o ano que vem só teremos os recursos do Banco Mundial”, advertiu.

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