O Coletivo de Mulheres Jornalistas do Distrito Federal lançou nesta terça-feira (29), Dia Nacional da Visibilidade Trans, uma cartilha com dicas sobre como cobrir as pautas trans. O material foi desenvolvido com base em orientações passadas pela militante transfeminista, Lucci Laporta.
“Resolvemos desenvolver esse material como forma de conscientizar jornalistas sobre a importância de abordar as pautas trans de maneira adequada, para não alimentar a violência e o preconceito. E função social do jornalismo contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. E isso passa, também, pela forma como construímos nossas matérias”, explica Raisa Pina, jornalista integrante do Coletivo e responsável pelo material.
Visibilidade
O Dia Nacional da Visibilidade Trans foi estabelecido em 2004 para combater a violência e opressão. Diariamente, as pessoas transexuais e travestis lutam pelo respeito à identidade gênero, orientação sexual, acesso às políticas de saúde pública e ao mercado de trabalho, entre outros direitos básicos.
O Brasil apresenta dados alarmantes de violência contra pessoas trans, sendo a nação que mais mata a população trans no mundo, segundo a organização “Transgender Europe“.Entre 2008 e 2016, 868 pessoas trans foram assassinadas no país. O número é o triplo do registrado no México e quase seis vezes maior que o apresentado pelos Estados Unidos.
Leia a cartilha aqui