Adurn debate lugar social da mulher com espetáculo "Mulheres Invisíveis"
O espetáculo Mulheres Invisíveis, do grupo Estandarte de Teatro, volta a ser encenado no próximo sábado (23), a partir das 16h, no auditório da Escola de Música da UFRN. A peça conta a história de um feminicídio contra cinco mulheres no município de Itajá (RN), em 2015: Patrícia, 37 anos; Antônia, 32 anos; Maria da Conceição, 21; Maria Daiane, 20; Cássia, 17.
O espetáculo foi contratado pelo Adurn-Sindicato e faz parte das comemorações pelos 40 anos da entidade, celebrados em 2019. A Adurn tem um histórico já reconhecido de apoiar iniciativas que vão além da luta no campo sindical, contribuindo para o debate das demandas da sociedade na áreas social, política, econômica e cultural.
Os professores sindicalizados do Adurn-Sindicato terão prioridade na aquisição dos ingressos, com distribuição na sede da entidade entre 18 e 21 de fevereiro, das 8h às 12h; 14h às 18h. O público em geral terá acesso aos ingressos dia 23, momentos antes do início do espetáculo.
Mulheres Invisíveis é baseado numa história verídica. Quatro homens encapuzados entraram num prostíbulo dia 15 de julho de 2015 e mataram as 5 mulheres, com idade entre 17 e 32 anos, que estavam na casa, todas com tiros na cabeça. Segundo a polícia, apenas uma das vítimas era alvo dos bandidos. As demais foram mortas porque teriam presenciado o assassinato.
O espetáculo tem direção de Jefferson Fernandes e Lenilton Teixeira, texto de César Ferrario e conta, no elenco, com Dinha Vitor, Mayara Pontes, Marinalva Moura, Thémis Suerda e Thayanne Percila. A trilha sonora é assinada pelo cantor e compositor Luiz Gadelha.