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Natália Bonavides e Sandro Pimentel criticam celebração de Bolsonaro à ditadura
26 de março de 2019

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No Rio Grande do Norte, a decisão de Jair Bolsonaro foi criticada pela deputada federal Natália Bonavides (PT) e pelo deputado estadual Sandro Pimentel (PSOL). Pelas redes sociais, os dois foram os únicos parlamentares que se pronunciaram sobre a decisão de Bolsonaro, que afronta a democracia brasileira.
Nenhum deputado saiu em defesa da decisão do presidente. Nem mesmo os parlamentares da base dele, a exemplo do deputado federal general Eliézer Girão e o deputado estadual coronel Azevedo, ambos do PSL.
A parlamentar petista destacou a condição de chefe de Estado de Jair Bolsonaro:
- É inadmissível que Jair Bolsonaro, um CHEFE DE ESTADO, determine comemorações ao golpe de 1964. Todo repúdio a quem exalta a morte, a tortura e o desaparecimento de centenas de pessoas. #DitaduraNuncaMais
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Sandro Pimentel (PSOL) citou censura à imprensa entre as barbaridades da ditadura[/caption]
Primeiro deputado estadual pelo PSOL na Assembleia Legislativa do RN, Sandro Pimentel lembrou que o golpe militar fechou o congresso e censurou a imprensa, entre outras atrocidades:
- O @planalto incentiva a comemoração do golpe de 64 pois p/ o Presidente "não houve ditadura". Isso diz muito do apreço q Bolsonaro tem pela democracia que o elegeu. Governo militar fechou o Congresso, matou opositores, censurou imprensa e proibiu eleições.+ ditadura q isso impossível.
Pimentel também divulgou manifestações políticas de companheiros de partido, como os deputados federais Marcelo Freixo, Glauber Braga e Sâmia Bonfim, todos do PSOL.
PS: Após a publicação da matéria, o general Girão defendeu o presidente Jair Bolsonaro no twitter, afirmando que não houve golpe de Estado no Brasil, em 1964
