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Na mais nova trapalhada do governo Bolsonaro, sobrou para o ex-deputado federal do Rio Grande do Norte Rogério Marinho, atualmente no cargo de secretário nacional de Trabalho e Previdência Social.
Nesta terça-feira (26), a comissão de Constituição e Justiça havia marcado e confirmado a presença do ministro da Economia Paulo Guedes para explicar pontos da reforma da Previdência.
Por volta das 10h, Guedes cancelou sua presença na comissão e enviou Rogério Marinho no lugar. No entanto, os deputados não aceitaram a substituição, ficando o ex-deputado potiguar impedido de falar na CCJ.
Apenas os líderes do governo e do PRB na Câmara aceitaram que o auxiliar de Guedes falasse.
A sessão que ouviria o ministro da Economia e negou a palavra a Rogério Marinho terminou com mais uma troca de acusações entre oposição e governo.
O líder do governo na Câmara, major Vitor Hugo (PSL/GO), afirmou que a desistência de Paulo Guedes teve a ver com clima de acirramento político no Congresso, mas negou que a ausência do ministro da Economia tenha desrespeitado a Câmara:
- (A ausência de Paulo Guedes) Não significa desrespeito ao parlamento ou a essa comissão. Foi feita uma avaliação que temos um clima de arrefecimento no Congresso e foi discutida a vinda dele aqui em outra oportunidade”, disse.
O contra-ataque veio do deputado federal Alessandro Molon (PSB/RJ), que afirmou que não é Paulo Guedes quem decide sobre uma convocação no Congresso:
- Não é o ministro da economia que diz quando virá a CCJ, é a CCJ que diz quando o ministro da Economia deve vir ao Congresso”, afirmou.