Diretor do Giselda recomenda que escolas não realizem atividades externas
Natal, RN 25 de abr 2024

Diretor do Giselda recomenda que escolas não realizem atividades externas

22 de julho de 2019
Diretor do Giselda recomenda que escolas não realizem atividades externas

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Em ofício circulado internamente, o diretor geral do Hospital Giselda Trigueiro, André Luciano, recomendou à Secretaria de Educação e Cultura (SEEC) que os alunos da rede pública de ensino não realizem atividades externas devido à falta de soros antivenenos e antirrábicos. O motivo é a diminuição do abastecimento desses materiais por parte do Governo Bolsonaro.

“Preocupa-nos o fato de recebermos frequentes questionamentos de pais relatando que a escola de seus filhos está organizando visitas ecológicas, piqueniques, passeios ou quaisquer outras modalidades pedagógicas em matas ou parques, incluindo os urbanos”, relata André Luciano, diretor-geral do Hospital Giselda Trigueiro, unidade especializada em doenças infectocontagiosas.

“Entendemos que, apesar de importantes, estas atividades expõem os alunos a um maior risco de contato com os supracitados animais, justamente em um momento onde não há garantia de tratamento contra suas agressões”, completa o diretor do hospital, que é referência em todo o estado. 

O ofício circula num momento em que o estado enfrenta uma crise de origem nacional no abastecimento de soros antivenenos e antirrábicos, importantes para os atendimentos realizados em urgências, principalmente em áreas onde há maior contato de humanos com animais como morcegos, saguis, raposas, equinos, bovinos, suínos, cães, gatos e outros tantos, de acordo com o diretor. 

“Resta-nos solicitar que transmita nosso relato a todas as instituições de ensino do Rio Grande do Norte, sejam elas públicas ou privadas, recomendando que evitem atividades pedagógicas em locais que aumentem a exposição aos animais peçonhentos e transmissores de raiva”, pontua o diretor. “Esta recomendação deve perdurar enquanto houver desabastecimento dos soros, visando unicamente à prevenção de irreparáveis e drásticas consequências”.

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