Movimento dos caminhoneiros racha e já fala em traição do governo Bolsonaro
A Coluna Painel S.A. de Joana Cunha na Folha de S.Paulo informa que o racha entre líderes de caminhoneiros cresceu. Enquanto alguns planejavam manifestações em defesa da tabela do frete, os mais antigos se negam a protestar e pedem foco na negociação com o governo. Parte dos trabalhadores, no entanto, promete vias fechadas com faixas de “Fora, Bolsonaro”, revelando que parte da categoria já se sente "traída" pela agenda do presidente.
De acordo com a publicação, o julgamento da tabela do frete estava marcado para esta quarta (4), mas foi adiado. Marcelo da Paz, líder caminhoneiro de Santos, disse ter desistido da ideia de parar o porto e incentivar greve quando ouviu áudios nos grupos de Whatsapp de motoristas ameaçando tombar caminhões dos que tentassem trabalhar e depois incendiá-los.
Os caminhoneiros que defendem diálogo com o governo afirmam que, caso sejam criadas medidas que permitam a contratação de autônomos por empresas sem a participação de intermediários e a adoção obrigatória de sistema eletrônico que garanta o pagamento dos pisos mínimos, já estarão satisfeitos.
Por outro lado, os que prometem parar afirmam terem sido traídos pelo governo Bolsonaro após o adiamento do julgamento sobre a constitucionalidade da tabela, completa a Folha.