Situação de refugiados venezuelanos em Natal mobiliza igreja e poder público
Natal, RN 20 de abr 2024

Situação de refugiados venezuelanos em Natal mobiliza igreja e poder público

30 de setembro de 2019
Situação de refugiados venezuelanos em Natal mobiliza igreja e poder público

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A situação de refugiados venezuelanos que estão pedindo dinheiro e procurando emprego nas ruas de Natal será pauta de uma reunião, envolvendo Cáritas, uma instituição da Igreja Católica, e alguns organismos governamentais e não governamentais.

A reunião acontece na próxima quarta-feira (2), a partir das 9h, no salão de reuniões do Centro Pastoral Pio X (subsolo da Catedral Metropolitana de Natal).

A ação é motivada por matérias divulgadas pela imprensa local em que famílias de venezuelanos recém-chegados vêm utilizando cartazes nas ruas pedindo emprego e dinheiro.

O convite da reunião partiu da coordenação arquidiocesana de Cáritas, que tem atuação no mundo inteiro, no campo da promoção e atuação social na defesa dos direitos humanos, da segurança alimentar e do desenvolvimento sustentável solidário.

Além da igreja católica, participam da reunião a procuradoria da República, Defensoria Pública da União, Secretaria Estadual de Trabalho, Habitação e Assistência Social, Secretaria Municipal de Ação Social, Departamento de Serviço Social da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), além do escritório local da FUNAI e Associação de Imigrantes do Rio Grande do Norte.

De acordo com dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública divulgados em julho de 2019, o número de pedidos de refúgio de venezuelanos ao Brasil explodiu de 2017 para 2018, passando de 17.685 para 61.681, um crescimento de 245%.

Em 2017, quando estourou a crise na fronteira entre Venezuela e Brasil, 2.328 imigrantes foram transferidos de Roraima para 15 cidades no país após a crise envolvendo venezuelanos e moradores brasileiros de Paracaima. Na época, Caicó recebeu 60 pessoas, divididas em 17 famílias. São 32 adultos e 28 crianças, alojadas em 5 casas.

A agência Saiba Mais conversou com os venezuelanos transferidos para o Seridó potiguar logo que chegaram e voltou a falar com as famílias seis meses depois. Relembre as duas reportagens aqui e aqui

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