Fátima evita conflito com Sindicatos e não fará leitura da mensagem na ALRN
Natal, RN 24 de abr 2024

Fátima evita conflito com Sindicatos e não fará leitura da mensagem na ALRN

3 de fevereiro de 2020
Fátima evita conflito com Sindicatos e não fará leitura da mensagem na ALRN

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A governadora Fátima Bezerra decidiu não comparecer a Assembleia Legislativa nesta segunda-feira (3) onde faria a leitura da mensagem anual com o balanço do primeiro ano da gestão e as metas para 2020. O protocolo será quebrado em razão da manifestação organizada por Sindicatos e partidos de oposição ao Governo que não aceitam negociar a reforma da Previdência estadual.

A paralisação de dois dias foi anunciada há duas semanas, antes do Executivo apresentar o projeto de reforma. A proposta, inclusive, não foi concluída e segue em debate com os servidores. O documento será entregue pelo Gabinete Civil do Estado:

“Não irei ao legislativo acirrar uma discussão que está em plena negociação, que é o caso do projeto de reforma da previdência. A minha luta com estes, que são companheiros de uma vida inteira, é e sempre será no campo do diálogo”, disse em nota encaminhada à imprensa.

Formada em Pedagogia e ex-presidente do Sindicato dos Professores, Fátima Bezerra reconhece a legitimidade da manifestação dos servidores, mas destaca que a proposta segue em negociação:

- “Respeitando a livre manifestação dos nossos servidores - e entendendo que estamos em processo de diálogo - resolvi enviar a mensagem em cumprimento ao regimento”.

Na nota encaminhada pelo Governo, Fátima ainda destaca que está sendo obrigada a realizar a reforma da Previdência e mantém a posição contrária à reforma aprovada pelo governo Bolsonaro:

 “Nós lutamos no plano nacional contra a reforma da maneira como foi concebida e aprovada. Mas perdemos no Congresso, fomos derrotados. A função que ocupo hoje com muito orgulho, de governadora de todos os potiguares, não me permite escolhas. Eu sou obrigada a cumprir a lei. Há muita desinformação em torno desse assunto, mas precisamos esclarecer as pessoas: a reforma é obrigatória, é necessária. O que está ao nosso alcance para amenizá-la (como diminuir o impacto nos salários menores de ativos e inativos) nosso Governo está fazendo”, acrescentou a governadora.

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