STJ afasta governador do Rio do cargo por irregularidades na saúde
Natal, RN 18 de abr 2024

STJ afasta governador do Rio do cargo por irregularidades na saúde

28 de agosto de 2020
STJ afasta governador do Rio do cargo por irregularidades na saúde

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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou nesta sexta-feira (28) o afastamento imediato do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), do cargo por irregularidades em contratos na saúde. O vice, Cláudio Castro, assume o governo do RJ, segundo informa o portal G1. A ordem de afastamento é decorrência das investigações da Operação Placebo, em maio, e da delação premiada de Edmar Santos, ex-secretário de Saúde.

Santos denunciou irregularidades na compra de equipamentos médicos durante a pandemia.

O STJ também expediu mandados de prisão contra o Pastor Everaldo, presidente do partido, e Lucas Tristão, ex-secretário de Desenvolvimento Econômico. Havia mandados de busca e apreensão contra a primeira-dama, Helena Witzel, e no Palácio Guanabara.

Em maio, o governador do Rio e a mulher foram alvo de mandados de busca e apreensão da PF, expedidos pelo STJ. A PF buscava provas de supostas irregularidades nos contratos para a pandemia. A Organização social Labas foi contratada de forma emergencial pelo governo do RJ por R$ 835 milhões para construir e administrar sete hospitais de campanha.

Propina no governo

A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirma que o governo do RJ estabeleceu um esquema de propina para a contratação emergencial e para liberação de pagamentos a organizações sociais (OSs). Essas organizações prestam serviços ao governo, especialmente nas áreas de saúde e educação.

A PGR sustenta que Witzel usou o escritório de advocacia da mulher, Helena. Witzel recebeu dinheiro desviado por intermédio de quatro contratos simulados no valor aproximado de R$ 500 mil, cerca de R$ 15 mil mensais de cada uma das quatro, segundo o portal G1.

A decisão do ministro Benedito Gonçalves levou em conta as investigações de outras duas ações. São elas Favorito, que prendeu o empresário Mário Peixoto, e a Placebo, sobre desvios de dinheiro público destinado à montagem de seis hospitais de campanha do estado para o tratamento da Covid-19.

Fonte: Rede Brasil Atual

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