O Rio Grande do Norte tinha no mês de agosto 235 mil pessoas à procura de emprego. A taxa de desocupação, que é como o IBGE classifica o grupo de pessoas desempregadas, mas economicamente ativas à procura de trabalho, é a quinta maior o país. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Covid19 de agosto, mês em que o RN atingiu o maior pico do ano com 17% de pessoas desocupadas. As informações foram divulgadas pelo IBGE no final da manhã desta quarta (23).
Em maio eram 173 mil pessoas desocupadas no Rio Grande do Norte (12,3%), já em agosto outros 62 mil potiguares entraram na luta em busca de uma vaga no competitivo mercado de trabalho. Na região Nordeste, apenas Bahia (18%) e Maranhão (18%) superam o RN e lideram o ranking nacional.
Já o número de pessoas que foram afastadas do trabalho por causa da pandemia caiu 40% no Rio Grande do Norte. Em julho, eram 140 mil trabalhadores, mas em agosto esse número chegou ao menor nível desde o início da pesquisa: 84 mil, o correspondente a 7,4% da população ocupada. O retorno é importante, já que o estado tinha a segunda maior proporção de trabalhadores afastados da região Nordeste, atrás apenas de Alagoas (8,2%).
Rotina escolar
De julho para agosto, o número de estudantes em atividade escolar aumentou. No entanto, a média potiguar ainda fica abaixo da média nacional. No mês de julho, 61%, ou seja, 508 mil estudantes potiguares receberam alguma atividade escolar. Já em agosto, essa proporção aumentou para 69%, num total de 581 mil estudantes.
A pesquisa foi realizada com os estudantes do ensino fundamental, médio e superior. Enquanto a taxa mais recente aponta para 69% dos alunos em atividade escolar RN, no Brasil essa mesma média é de 80,4%. Os vizinhos da Paraíba (87%), Pernambuco (83%) e Ceará (83%) são os estados que possuem maiores índices na região Nordeste.