Rogério Marinho pode ser considerado réu confesso por usar cargo de Ministro para faltar audiência
Natal, RN 20 de abr 2024

Rogério Marinho pode ser considerado réu confesso por usar cargo de Ministro para faltar audiência

6 de novembro de 2020
Rogério Marinho pode ser considerado réu confesso por usar cargo de Ministro para faltar audiência

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O Ministro do Desenvolvimento Regional, o potiguar Rogério Marinho, tinha uma uma audiência de instrução programada para esta sexta (6) do processo nº 0820026-982014.8.20.5001, que tramita na 6ª Vara da Fazenda Pública de Natal e investiga a prática de improbidade administrativa, dano ao erário público e enriquecimento ilícito.

Para justificar a ausência diante da convocação, o advogado de Marinho enviou ofício comunicando que é de conhecimento público a atividade de Rogério Marinho como Ministro e que, por isso, ele já tinha compromissos agendados na mesma data. No documento, os advogados de Marinho também solicitam que o depoimento do Ministro seja feito por escrito.

No entanto, o juiz Francisco Seráphico da Nóbrega Coutinho não aceitou a justificativa dos advogados de Marinho, já que a ausência é admissível apenas no caso de testemunha e não de réu do processo. Além disso, Marinho não apresentou qualquer documento que comprove a existência de compromissos na hora agendada para a audiência que está programada para acontecer de forma virtual, às 9h. Caso falte, o juiz vai considerar Marinho como réu confesso.

A suspeita é de que na época em que foi presidente da Câmara Municipal de Natal, entre os anos de 2005 e 2006, Rogério Marinho tenha praticado o crime de “rachadinha” e nomeado funcionários fantasmas. Na ação, movida pelo Ministério Público e pela Prefeitura de Natal, o MP pede ressarcimento de R$ 300 mil ao erário público. Além de Rogério Marinho, também são investigados por participação passiva no esquema os ex-vereadores Adenúbio Melo, Dickson Nasser, Sargento Siqueira, Edivan Martins, Aquino Neto, Salatiel de Souza e Renato Dantas, além dos atuais parlamentares Fernando Lucena e Bispo Francisco de Assis.

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