Felipe Melo, Bolsonaro, futebol e o Brasil
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Felipe Melo, Bolsonaro, futebol e o Brasil

31 de janeiro de 2021
Felipe Melo, Bolsonaro, futebol e o Brasil

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Felipe Melo. Ojeriza é teu nome. Isso para não usar palavras mais fortes contra esse perna de pau repulsivo que usa Deus como escudo, se finge de bom moço para apagar todas as mazelas que representa. Esse volante brucutu ruim de bola é o exemplo mais perfeito do futebol brasileiro de hoje. Canalha, falastrão, falso, medroso, arrogante e sem auto-crítica. Esse tipo nocivo, adepto da pancadaria para impedir o triunfar do bom futebol é, também, o atestado de cegueira, incompetência de dirigentes que chegam ao cúmulo de investir quase um milhão de reais por mês para tê-lo no clube depois que a Europa toda queria se ver livre dele.

O pior de tudo isso é ver essa imprensa cega, idiotizada, formada, em sua maioria por burocratas que nunca deram um chute numa bola, engolindo essa conversa falsa de incentivador, destacando sua suposta importância no vestiário, elevando-o quase à condição de "segundo treinador", quando sabemos bem que tudo não passa de um plano traçado por ele para não cair no esquecimento que merecia, ao mesmo tempo que, indiretamente, pressionava o treinador para, mesmo sem condição,  entrar e fazer parte da festa, afinal, como aconteceu. Agindo assim ele tenta apagar o que ficou evidente para quem entende de futebol, o bem que ele fez ao time ficando de fora na maioria das partidas grandes disputadas até a decisão deste sábado.

Como se não bastasse ser fanfarrão, murrinha que não aceita críticas, e comprar briga com vários papangus comentaristas parecidos ou iguais a ele, ainda se torna o maior aliado, dentro de campo, desse presidente fascista, genocida que vem usando vários clubes de futebol, Palmeiras e Flamengo com mais apoiadores, para tirar o foco de todos os crimes que vem cometendo contra o povo brasileiro desde que assumiu a presidência da República. Uma pena que o já combalido futebol do Brasil tenha um campeão Palmeiras, numa partida feia, de treinadores adeptos do anti-futebol (pensei que seria diferente quando vi o Santos contra o Boca), que, além de jogar um futebol de baixo nível ainda seja palco de pantomimas de Felipe Melo e Jair Bolsonaro.

Não me peçam para ser imparcial, sou passional, figadal, podem me chamar do que quiserem, só não venham com essa conversa fiada, manjada ridícula de time merecedor. De todos os que estiveram nas últimas fases, o Palmeiras foi o que menos mereceu esse caneco. Teve um caminho bem mais fácil que todos os concorrentes, fazendo o futebol brasileiro passar vergonha nas partidas em que estava sendo pressionado, cobrado. Basta lembrar que quase não passa pelo mediano Libertad do Paraguai. Já contra o Ríver, que vergonha! Na Argentina, se defendeu bem, marcou três gols de contra-ataque. No duelo da volta, no Brasil, foi pequeno encolhido, covarde, tomou de 2 a 0 numa partida que merecia ser goleado por, no mínimo, cinco gols de diferença. Foi salvo pelo VAR.

Mas é esse mesmo o retrato do Palmeiras de Felipe Melo, de Jair Bolsonaro, parecidos na campanha depreciativa pela qual passam o Brasil e seu, antigo, saudoso, futebol-arte.

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