URGENTE: Oposição protocola nesta quarta novo pedido de impeachment contra Bolsonaro por tentativa de cooptação das Forças Armadas
Natal, RN 29 de mar 2024

URGENTE: Oposição protocola nesta quarta novo pedido de impeachment contra Bolsonaro por tentativa de cooptação das Forças Armadas

30 de março de 2021
URGENTE: Oposição protocola nesta quarta novo pedido de impeachment contra Bolsonaro por tentativa de cooptação das Forças Armadas

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Líderes da oposição ao governo Bolsonaro articulam um novo pedido de impeachment contra o presidente da República. A proposta deve ser protocolada na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, 31 de março, e será assinada pelos líderes das minorias e da oposição tanto na Câmara como no Senado Federal, entre eles o senador do Rio Grande do Norte Jean Paul Prates.

O argumento do mais novo pedido é a tentativa de Jair Bolsonaro em cooptação das Forças Armadas. Na avaliação da oposição, não há dúvidas de que o presidente da República avançou o sinal após os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica pedirem exoneração em conjunto.

O pedido de demissão coletiva dos comandantes das três forças ocorreu um dia depois do presidente exonerar o ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva, que teria se recusado a se posicionar publicamente contra a decisão do ministro do STF Edson Facchin de anular os processos contra o ex-presidente Lula.

Na carta de despedida, Azevedo e Silva disse que “nesse período, preservei as Forças Armadas como instituições de Estado”, o que para a maioria dos analistas políticos sugere uma proteção às Forças Armadas contra os arroubos do presidente.

Além de Prates, líder da minoria no Senado, assinam o pedido o líder da Oposição no Senado Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o líder da Minoria na Câmara, Marcelo Freixo (PSOL-RJ), o líder da Oposição na Câmara, Alessandro Molon (PSB-RJ) e o líder da Minoria no Congresso, Arlindo Chinaglia (PT-SP).

Atualmente, há mais de 50 pedidos de abertura de impeachment contra a Bolsonaro sobre a mesa do presidente da Câmara Federal Arthur Lira (PP-AL). O antecessor dele, Rodrigo Maia (DEM-RJ) deixou o cargo bastante criticar por não autorizar a abertura de nenhum dos pedidos. Semana passada, no auge da crise no ministério da SAúde, Lira mandou um recado ao Palácio do Planalto ao afirmar que os remédios políticos do Congresso “são conhecidos e são todos amargos”.

“Alguns, fatais. Muitas vezes são aplicados quando a espiral de erros de avaliação se torna uma escala geométrica incontrolável", disse.

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