Pandemia: Quando a mentira é parte do discurso do Governo
Natal, RN 19 de abr 2024

Pandemia: Quando a mentira é parte do discurso do Governo

26 de maio de 2021
Pandemia: Quando a mentira é parte do discurso do Governo

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Mentir, enganar, atraiçoar, blefar, burlar, calotear, defraudar, disfarçar, embaçar, embromar, embrulhar, embustear, empulhar, engambelar, engodar, engrupir, falsear, fingir, fintar, fraudar, iludir, ilusionar, intrujar, lograr, ludibriar, tapear, trair e/ou velhaquear. Pode escolher qual dos verbos que melhor se adequa aos que formam o governo federal, pelo menos suas principais lideranças administrativas. Fiquem à vontade.

Até agora, pelo foi apurado pela “CPI da Pandemia”, a culpa das mais de QUATROCENTOS E CINQUENTA MIL MORTES é da própria pandemia, ou mais especificamente do Sars Cov 2, o vírus diabólico. Mais do que isso: a condução catastrófica do enfrentamento à COVID-19 deve-se aos infortúnios da vida, algo parecido com o azar.

O mais recente depoimento da secretária do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, a MÉDICA Mayra Pinheiro, saudado pela horda bolsonarista como “maravilhoso” mostrando os beócios, cada vez mais mergulhados na ignorância, louvaram a defesa quase santa da cloroquina, que esses mentecaptos consideram como algo relevante no combate à pandemia, mostra o grau de delinquência desses agentes públicos, imbuídos na defesa do “duce” de filme pastelão.

Bolsonaro, o Mandrião, teve sua vida pública calcada na mentira, na corrupção, na violência e na sua aproximação com milícias, mas, como um deputado obscuro e “folclórico”, não era relevante. Ao tornar-se, pelas vias tornadas tortas pelo aconteceu nesse país desse 2016, presidente da república, literalmente ocupou o aparelho de Estado com as mais sombrias figuras das catacumbas fascistas que viviam deambulando nas sombras. Essa turba, alçada, pelo voto do seu “duce”, aos cargos superiores da administração pública, comportaram-se como sempre o fizeram: tornaram o Executivo Federal um experimento destrutivo da administração pública.

Claro que o Mandrião não poderia ter feito o que fez e o que faz, sem o apoio de amplos setores dessa elite rastaquera, desqualificada e antinacional e tudo corria bem até o Sars Cov 2 tornar a destruição do setor público brasileiro como destruição de todo o país, ou seja, o vírus veio “aprimorar” o que essa cacaria já vinha fazendo.

Os mortos brasileiros, tratados sempre como algo “normal” pelo homem que ocupa da chefia de Estado e de Governo desse país, foram, são e continuarão a ser vítimas de uma visão de mundo, totalmente contaminada pelo fascismo tupiniquim, um monstrengo que agrega tudo que é de ruim da extrema-direita, e isso significa que temos mais de 210 milhões de pessoas sujeitas a um “projeto de genocídio” feito a partir do Estado.

Mas tudo que foi colocado acima é do conhecimento da maioria da população, sendo assimilado ou não, dependendo do grau de “aceitação” do messianismo nazista do Mandrião e de sua récua, portanto não é nada novo.

O que vem sendo revelado, e para muitos é algo desconhecido, é como agentes públicos podem ser tão canalhas e cretinos, mentirosos e asquerosos, a ponto de irem numa CPI e simplesmente fazer troça dos senadores, com depoimentos que, num país minimamente sério, levariam esses agentes às celas.

Claro que a atitude desses elementos tem como base a prática e o discurso do presidente cloroquina, o mais criminoso dos criminosos, pois comete crimes a partir do momento em que se levanta, ou seja, não temos um chefe de Estado e sim um “chefe de farândola” que decidiu exterminar parte da população para firmar sua tese doentia da tal contaminação massiva da população, um delírio que muitos aceitam e apoiam.

A população, entregue à luta contra a fome e a morte, está em transe, e os movimentos sociais, que irão corajosamente às ruas no próximo dia 29, tentam se reorganizar e confrontar a parranda fascista. É uma batalha desigual pois lutar contra a ignorância quando ela hegemonizou o debate, é uma tarefa de fato hercúlea.

Mas se em Stalingrado os resistentes, quase derrotados, conseguiram se recompor e enfrentar os nazistas, derrotando-os e tornando-se um ponto de virada na Segunda Guerra, aqui no BraZil a resistência enfrentará e derrotará esse elemento e sua canzoada.

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