Bolsonaro tira máscara de crianças no interior do RN no meio de aglomeração
Natal, RN 19 de abr 2024

Bolsonaro tira máscara de crianças no interior do RN no meio de aglomeração

24 de junho de 2021
Bolsonaro tira máscara de crianças no interior do RN no meio de aglomeração

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Durante visita ao interior do Rio Grande do Norte, nesta quinta-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) promoveu aglomerações e, ao colocar um garoto no colo, arrancou a máscara dele, mesmo depois de apertar as mãos de vários apoiadores.

Em Jucurutu, o presidente participou de cerimônia para assinatura da liberação de R$ 38 milhões necessários para a conclusão das obras da Barragem de Oiticica. Na ocasião, protagonizou outra cena de irresponsabilidade. Ele pediu para Larissa Dantas, de 10 anos de idade, tirar a máscara de proteção ao declamar o cordel que fez para ele. Depois que a menina abaixou a máscara Bolsonaro fez “legal” com a mão, aprovando a atitude.

Sempre sem máscara, o presidente desembarcou em Mossoró, passou por Jucurutu e foi a Pau dos Ferros para assinatura de ordem de serviço para construção do Ramal do Apodi e do projeto executivo da barragem Poço de Varas, Praça de Eventos São Judas Tadeu.

Ele ainda fez parada em Upanema, acompanhado dos ministros do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e das Comunicações, Fábio Faria – que também não respeitavam as medidas de proteção.

A população se manifestou com cruzes, faixas, cartazes e bandeiras pedindo a saída de “Bolsonaro Genocida”.

O presidente brasileiro ganhou fama mundial por negar a gravidade da covid-19 e é alvo da CPI da Pandemia no Senado, que investiga ações e omissões do governo federal na condução da crise que já soma mais de 500 mil mortos.

No Rio Grande do Norte, voltou a negar que é corrupto e afirmou que "não adianta inventar vacina", fazendo referência ao contrato do governo para compra da Covaxin, vacina fabricada na Índia, entrou na mira do Ministério Público Federal e da CPI da Covid. A aquisição superfaturada foi oficializada em fevereiro deste ano e as doses deveriam ter chegado em maio. O governo chegou a reservar R$ 1,6 bilhão para a compra, mas não chegou a efetivar o pagamento.

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