Temos uma política de segurança pública do confronto, afirmam órgãos de escuta e controle
“Vivemos um cenário político em que se observa cada vez mais a política de segurança pública do confronto, que não visa o diálogo e parte para a violência”. A afirmativa é do ouvidor-geral de segurança pública do Estado, Dimitri Sinedino.
Em entrevista ao Balbúrdia desta quinta-feira, 17, ele e o corregedor-geral, Bruno Saldanha, apresentaram um diagnóstico sobre o cenário atual e o funcionamento dos órgãos de escuta e controle da segurança pública no Rio Grande do Norte.
“Nós temos uma cultura de formação policial voltada para o confronto”, avalia o corregedor Bruno Saldanha. Para ele, o grande desafio é conseguir com que o profissional dos órgãos de segurança pública seja visto como um cidadão e não dentro da perspectiva de um mecanismo de repressão e violência.
O caminho apontado pelos advogados que estão à frente da Corregedoria e Ouvidoria no Estado é o da reeducação com os trabalhadores que fazem a segurança pública e “resistir” com a sociedade civil, combatendo a ideia de confronto como política de segurança pública.
Confira entrevista na íntegra.