Governadores de 13 estados, incluindo Fátima Bezerra, assinam carta em defesa do STF e contra ameaças de Bolsonaro
Natal, RN 19 de abr 2024

Governadores de 13 estados, incluindo Fátima Bezerra, assinam carta em defesa do STF e contra ameaças de Bolsonaro

16 de agosto de 2021
Governadores de 13 estados, incluindo Fátima Bezerra, assinam carta em defesa do STF e contra ameaças de Bolsonaro

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Governadores de 13 estados e do Distrito Federal assinaram um documento em solidariedade ao Supremo e seus ministros em meio às ameaças e agressões de Jair Bolsonaro. A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT/RN) assina o documento.

"O Estado Democrático de Direito só existe com Judiciário independente, livre para decidir de acordo com a Constituição e com as leis", escrevem os governadores na nota.

"No âmbito dos nossos Estados, tudo faremos para ajudar a preservar a dignidade e a integridade do Poder Judiciário. Renovamos o chamamento à serenidade e à paz que a nossa Nação tanto necessita", completam.

Além da governadora do RN, assinam o documento os governadores Rui Costa (Bahia), Flávio Dino (Maranhão), Paulo Câmara (Pernambuco), João Doria (São Paulo), Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), Camilo Santana (Ceará), João Azevêdo (Paraíba), Renato Casagrande (Espírito Santo), Wellington Dias (Piauí), Renan Filho (Alagoas), Belivaldo Chagas (Sergipe), Ibaneis Rocha (Distrito Federal) e Waldez Goés (Amapá).

Apesar de não haver menção direta ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a iniciativa dos governadores surge em momento de escalada das tensões entre o presidente e o STF.

No sábado (14), o presidente da República anunciou que vai apresentar ao Senado pedidos de impeachment contra Luis Roberto Barroso e Alexandre de Moraes.

“Todos sabem das consequências, internas e externas, de uma ruptura institucional, a qual não provocamos ou desejamos”, escreveu Bolsonaro em uma rede social.

“De há muito, os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, extrapolam com atos os limites constitucionais. Na próxima semana, levarei ao Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, um pedido para que instaure um processo sobre ambos, de acordo com o art. 52 da Constituição Federal”, acrescentou o presidente.

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