O feriado do Natal, dia 25 de dezembro, será marcado por um evento importante para a capital potiguar neste ano: a reabertura do Forte dos Reis Magos. A reforma, iniciada em 2018, está na reta final e a governadora Fátima Bezerra (PT) confirmou nesta segunda-feira (13) a data da solenidade de reabertura.
“O Forte faz parte dos equipamentos culturais que estamos reestruturando e entregando novamente ao povo potiguar. Dia 25/12 nos vemos no Forte!”, compartilhou em rede social.
O governo Fátima começou com uma série de prédios históricos fechados e já devolveu à população, após reformas, a Escola de Dança do Teatro Alberto Maranhão (Edtam), o Espaço Cultural João Paulo II (Papódromo) e a Pinacoteca Potiguar.
Ainda em dezembro serão entregues a Biblioteca Câmara Cascudo e o Teatro Alberto Maranhão. O Complexo Cultural Rampa ficará para o primeiro semestre de 2022.
O Forte, marco inicial de Natal, já tem paredes restauradas, piso e teto novos, acessibilidade para pessoas com deficiência e readequação da passarela de acesso, das salas de exposição e das lojinhas, além de uma estação compacta para tratar água e esgoto dos banheiros.
O investimento somou R$ 4,7 milhões em recursos estaduais, viabilizados pelo Projeto Governo Cidadão junto ao empréstimo com o Banco Mundial, em parceria com a Secretaria Estadual de Turismo (Setur) e a Fundação José Augusto (FJA), com obra fiscalizada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Forte dos Reis Magos
A edificação é de 1599. Recebeu o nome de Forte dos reis Magos por causa da data de início da sua construção, 6 de janeiro de 1598, dia de Reis pelo calendário católico. Tombado em 1949, esteve sob administração da Fundação José Augusto até 2013, quando passou para o Iphan. A última obra de recuperação ocorreu há mais de 15 anos.
Em maio de 2017, o Forte retornou à gestão do Governo com uma cessão inicial de 20 anos. A condição em que o prédio foi entregue obrigou o início da restauração. No final de 2018 apenas 3,9% da obra estava executada, devido a erros de planejamento e outras inconsistências. A retomada dos trabalhos só foi possível graças a um Termo de Ajustamento de Gestão entre o Governo do Estado e o Tribunal de Contas do Estado, firmado em setembro de 2020.