A doce elegância de viver
Natal, RN 19 de abr 2024

A doce elegância de viver

25 de fevereiro de 2022
3min
A doce elegância de viver

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A vida é uma somatória de alegrias e descobertas maravilhosas. Mas, para muita gente é uma seleção de coisas boas e coisas ruins. Os mais pessimistas sempre enxergam a negatividade como fonte de condução de suas vidas. O que, em essência, é um enorme equívoco ou melhor, um erro crasso. Afinal, a vida é muito mais cheia de maravilhas do que de inglórias, por isso, como diz o cancioneiro popular é preciso, “viver e não ter a vergonha de ser feliz”.

Os otimistas, ou aqueles que fazem questão de enxergar a vida sempre sob um prisma mais colorido, alegre e contagiante, sabem que a alegria de viver está na construção diária de suas convicções: de maneira firme, e colocando como objetivo final de suas ações, a positividade. É como diz a canção que por anos foi símbolo de luta e determinação de liberdade: “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.

O paradoxo existencial que paira sobre a humanidade desde os tempos mais primórdios e que é objetivo de análises e debates filosóficos, tendo sempre o homem como o centro da questão vital para a sobrevivência da espécie, continua a provocar inúmeros questionamentos e a sofrer as influências do tempo enquanto a sociedade, de uma maneira geral, se sustenta na dicotomia do ser ou não ser, as vezes traduzidas no maniqueísmo do bem ou do mal, afastando, na maioria das vezes, a oportunidade de a pessoa sentir a leveza do seu próprio ser.

Trago à baila essa questão, como instrumento de provocação para reflexões sobre o atual momento em que vivemos. A consolidação do viver em sociedade é, sobremaneira, uma questão de escolhas. E é sob esse prisma que são estabelecidos os conceitos e muitas formas de influenciar a condução das pessoas em seus grupos socialmente definidos, muitas vezes pela imposição de princípios, dogmas e interpretações as mais variadas sobre a vida e a sua importância na construção da felicidade, por exemplo.

Entre o bem ou o mal, o bom ou ruim, o belo ou o feio, e tantas outras situações de dualidade, a sociedade vive atualmente um momento de dor, angustia e desesperança, traduzidos, a meu ver, numa disputa insana e desnecessária que mais tem nos empurrado para um fosso de indefinições e incertezas, provocando nas pessoas o afastamento daquilo que realmente importa e é necessário para o bem estar geral como condição de se viver bem: enxergar a vida com leveza, alegria e a importância de lutar pela felicidade.

Acreditar na força da superação e na capacidade de se reinventar como um caminho efetivo para melhorarmos a nossa realidade, deve ser objetivo precípuo para que possamos nos libertar das amarras impostas pela religião, pela política, pelos conceitos superficiais e por tantas iniquidades despejadas diariamente em nossas vidas, principalmente pelas redes sociais. Afinal, é preciso que cada um consiga enxergar o quanto é belo e doce a elegância de viver. É disso que precisamos.

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