Rafael Motta defende federação e alianças: “O PSB quer contribuir com o PT para a construção da chapa”

Na especulação sobre as alianças que a governadora Fátima Bezerra está fazendo rumo á campanha eleitoral deste ano sempre ganham as manchetes políticas os diálogos com partidos como MDB (do deputado Walter Alves, cotado como possível vice de Fátima Bezerra), PDT (de Carlos Eduardo Alves, possível candidato ao Senado) e PROS (de Jaime Calado). Nesta coalização de siglas pouco se fala do PSB, liderado pelo deputado federal Rafael Motta, que de maneira discreta e quase silenciosa vem se mostrando atento e pode ter papel importante tanto na formatação final da chapa da situação como em um segundo Governo Fátima.

À reportagem da agência Saiba Mais, Rafael, que é presidente estadual do PSB, afirmou que “os diálogos com o PT e com a governadora até aqui têm tido como foco a federação, a formalização de uma parceria que já existe, com a intenção de fortalecê-la nos próximos anos”, afirmou.

“Fátima pode contar com o PSB, além de contar com o PROS, PCdoB, PV e outros partidos que já apoiam a sua gestão, não somente nesse apoio mas na construção da chapa”, afirma. No universo político, sabe-se que dificilmente o PSB terá um nome para concorrer ao Senado ou para vice-governador, mas é de conhecimento que Rafael Motta será ouvido com atenção para a costura final da chapa.

“O PSB sempre teve o seu protagonismo no RN e fez defesas fortes e claras de suas ideias. A ideia é que o partido cresça, sim, a partir desse ponto de partida, dos nosso projetos. O PT sabe da disponibilidade do PSB e da capacidade do partido em poder estar na linha de frente e colaborar”, afirmou. Neste sentido, como se comenta no mundo político, Rafael poderia estar mirando em 2023, vislumbrando participação maior do PSB no secretariado de Fátima. Principalmente se o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, se filiar ao PSB e se tornar candidato a vice de Lula, como está se viabilizando a nível nacional.

Com um vice-presidente do PSB no poder (em caso de vitória de Lula), presidindo o partido no RN e com 2026 com duas vagas em disputa ao Senado e com Fátima sem poder tentar nova reeleição (se reeleita em 2022) o leque de possibilidades ficará amplo para Rafael.