Sem mortes, mas com aumento de casos, Sesap alerta para riscos de dengue, zika e chikungunya
Natal, RN 29 de mar 2024

Sem mortes, mas com aumento de casos, Sesap alerta para riscos de dengue, zika e chikungunya

11 de fevereiro de 2022
4min
Sem mortes, mas com aumento de casos, Sesap alerta para riscos de dengue, zika e chikungunya

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Enquanto na primeira semana epidemiológica de 2021 foram notificados 28 casos prováveis de dengue, na primeira semana de 2022 foram registrados 137, tendo esse número pulado para 144 na segunda semana, mas com significativa redução a partir daí, de acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) nesta sexta (11).

Da primeira à quinta semana epidemiológica de 2022, que vai de 2 de janeiro a 5 de fevereiro, foram registrados 416 casos prováveis de dengue, sendo 31 confirmados. Enquanto em 2021, os casos prováveis estacionaram em 138. Mossoró foi a cidade que apresentou a maior incidência da doença.

Já em relação à chikungunya, foram registrados 46 casos prováveis nas cinco primeiras semanas de 2021 contra 214 em 2022. Assim como aconteceu com a dengue, Mossoró também tem a maior incidência de chikungunya dentre os municípios do RN.

No caso da zika, foram 14 casos prováveis nas cinco primeiras semanas de 2021 e 28 no mesmo período de 2022. A maior incidência se concentrou na cidade de Santo Antônio.

Apesar do aumento nos registros de casos, não houve óbito por nenhuma das arboviroses no RN, segundo a Sesap. No entanto a Sesap faz o alerta para que as pessoas tomem medidas de prevenção para evitar água parada já que já houve a introdução dos quatro sorotipos de dengue no estado, além da chikungunya e da zika.

Diante disso, reforçamos os cuidados e as orientações junto aos municípios, em relação a importância da notificação, da investigação e do encerramento dos casos dentro do sistema. Também é fundamental a articulação da Vigilância Epidemiológica com a atenção básica com o controle vetorial para que as medidas sejam tomadas impedindo que os primeiros casos identificados se espalhem por toda cidade, evitando surto e/ou epidemia relacionada às arboviroses”, alertou Silvia Dinara, Coordenadora do Programa Estadual das Arboviroses.

Tanto a dengue, como a zika e a chikungunya são transmitidos pela fêmea do mosquito Aedes aegypti e, por isso, são doenças chamadas de arboviroses. Apesar de sintomas parecidos, no caso da chikungunya predominam as fortes dores nas articulações, febre, dor nas costas, fadiga, náuseas, vômitos, dor de cabeça, dores musculares (mialgias) e inchaço articular bilateral.

Já os sintomas comuns da zika são manchas avermelhadas pelo corpo, dor muscular, dor de cabeça, dor atrás dos olhos e conjuntivite. São pouco comuns, mas pode a pessoa doente pode ter diarreia, constipação e pequenas úlceras na mucosa oral.

Veja quais os sintomas mais frequentes no caso dos quatro tipos de dengue em circulação atualmente no país:

ASSINTOMÁTICA: Apesar de contaminada, a pessoa não apresenta sintomas.

CLÁSSICA: Um dos primeiros sintomas é uma abrupta febre alta (entre 390C e 400C), acompanhada por dor de cabeça, dor nos olhos, cansaço, dores musculares, náusea, vômitos e erupções na pele. A doença costuma durar de cinco dias a sete dias, mas a recuperação leva semanas.

DENGUE HEMORRÁGICA: É a forma mais grave porque pode levar à morte. O tratamento tem que ser feito em um hospital. Os sintomas são parecidos com o da dengue clássica, mas começam a surgir sangramentos por volta do terceiro dia, principalmente, nas gengivas e pele. Além disso, o paciente costuma apresentar fortes e contínuas dores no estômago.

FEBRE HEMORRÁGICA DA DENGUE ou SÍNDROME DO CHOQUE DA DENGUE: É o tipo mais raro e grave da dengue hemorrágica. O paciente apresenta palidez, hipotermia, alterações do nível de consciências, problemas circulatórios, pressão baixa e taquicardia, pode chegar a óbito.

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