DEMOCRACIA

MDB terá dificuldades para eleger Garibaldi à Câmara Federal

Em tempos de costuras políticas no Rio Grande do Norte, enquanto PT, PDT, PSB, PROS, PV e PC do B pensam em termos de chapa majoritária, federação partidária e ampliação de poder, o MDB amarga uma intrincada e difícil formatação para sobreviver e manter o que já tem atualmente: uma cadeira na Câmara Federal, ocupada por Walter Alves.

O partido é liderado no estado pelo próprio Walter e pelo pai deste, ex-senador Garibaldi Alves, após o rompimento da dupla com o ex-deputado Henrique Eduardo Alves, que vem perdendo ao longo dos anos poder político e prestígio partidário com os sucessivos processos judiciais que é alvo e mesmo com uma prisão, por corrupção, em 2020.

Já se sabe que o MDB não formará federação partidária para as eleições 2022, como foi anunciado pelo presidente nacional da sigla, deputado federal Baleia Rossi (SP), e isso gera consequências nos estados onde o partido ainda não conseguiu formar nominatas para a disputa proporcional, caso do Rio Grande do Norte.

O MDB atualmente tem apenas a pré-candidatura de Garibaldi que pretende substituir Walter na Câmara Federal. Este, tentaria Assembleia Legislativa com possível êxito. O problema para o partido é justamente a falta de outros nomes para atingir o quociente eleitoral, estimado em 220 mil votos. Uma possível candidatura de Henrique mais que solucionar o problema, o aumenta, pois o eleitorado dos dois primos é o mesmo. A verdade é que faltam nomes no MDB para servir de “esteira” para Garibaldi.

Sem espaço na chapa majoritária da governadora Fátima Bezerra, sem nomes para o Senado e com dificuldades em montar uma nominata para tentar eleger Garibaldi. Essa é a situação do emedebismo potiguar hoje.

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