​Candidatura ao Governo de Carla Dickson, lançada por Bolsonaro, foi mais um ´fogo de palha` da oposição
Natal, RN 19 de abr 2024

​Candidatura ao Governo de Carla Dickson, lançada por Bolsonaro, foi mais um ´fogo de palha` da oposição

3 de abril de 2022
2min
​Candidatura ao Governo de Carla Dickson, lançada por Bolsonaro, foi mais um ´fogo de palha` da oposição

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Por ocasião da ​vinda a Parnamirim, na Região Metropolitana de Natal, na quarta-feira dia 30 de março, para inaugurar uma estação de trem ainda não concluída, ​o presidente​ da República​ Jair Bolsonaro (PL)​ "lançou" a candidatura ao Governo do RN da deputada federal Carla Dickson, recém-filiada ao União Brasil​. Bolsonaro pediu publicamente que ela ​ ​aceitasse o desafio de ser pré-candidata da oposição nas eleições de 2022​ ​contra ​a governadora ​Fátima Bezerra (PT).

Carla ganhou destaque no evento quando, vestida de vermelho, cor associada ao petismo, puxou um coro de "Fora PT". A deputada é casada com o deputado estadual Albert Dickson (recém-filiado ao PSDB) que é da base de sustentação do Governo Fátima.

​Durante todo o dia 30 e no dia seguinte, o assunto ganhou grande espaço nas editorias de política dos veículos de comunicação potiguares. Alguns jornalistas chegaram a indicar que em uma futura pesquisa Carla apareceria com boa pontuação. Outros apontaram que era um nome sem rejeição a ser trabalhado e que teria imenso potencial de votos.​

​Contudo, apenas quatro dias após o "lançamento" da candidata, esta parece ter se evaporado. A própria Carla não fala mais sobre o assunto, e seu nome já foi incluído na nominata do União Brasil para disputa de vagas na Câmara Federal. ​

O "sumiço" da candidatura da deputada ao Governo entra para o anedotário de mais um balão de ensaio da oposição, que não consegue indicar um nome para enfrentar Fátima Bezerra, que vem liderando as pesquisas de intenção de voto.

Para alguns jornalistas, a precipitação em "lançar" o nome de Carla por parte de Bolsonaro para a disputa do Governo do Estado teria acontecido como maneira de ocupar o espaço político e midiático que estava reservado para o presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB),que era esperado no evento com o presidente, mas preferiu presidir sessão ordinária da ALRN. Para o bolsonarismo, que sonha com Ezequiel candidato, o evento seria uma forma de induzi-lo ao desafio. Sem Ezequiel, Bolsonaro optou por Carla. Que não fala mais sobre a candidatura. Mais um "fogo de palha" da oposição.

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