CIDADANIA

Sem Alves e sem Ezequiel, Rogério Marinho tem dificuldade em “achar” candidato ao governo pela oposição

A informação que circula no mundo político potiguar de que o MDB, controlado pelo deputado federal Walter Alves e pelo ex-senador Garibaldi Alves e o presidente da Assembleia Legislativa do RN Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB) ficarão ao lado da governadora Fátima Bezerra (PT) na tentativa de reeleição desta, se confirmada, será um banho de água fria nas pretensões eleitorais do ex-ministro Rogério Marinho (PL).

Ex-deputado federal e relator da reforma trabalhista, Rogério, enquanto ministro de Desenvolvimento Regional do Governo Jair Bolsonaro traçou com régua e compasso sua candidatura ao Senado. Contudo, vem esbarrando em um problema evidente e de imensa dimensão: não tem uma candidatura ao governo com quem fazer “dobradinha”.

Não faltaram tentativas. A oposição a Fátima, liderada por Rogério, já tentou as pré-candidaturas do deputado federal Benes Leocádio, de Ezequiel, e até mesmo da deputada federal Carla Dickson, “lançada” por Bolsonaro em evento político recente em Parnamirim. Mas, Rogério sabe que não há atualmente nomes disponíveis com peso eleitoral para compor a chapa com ele.

Pior: Rogério vem amargando baixa pontuação nas pesquisas de intenção de voto. Em todas as pesquisas divulgadas nas últimas semanas ele aparece em segundo lugar, atrás do ex-prefeito Carlos Eduardo (PDT), que costurou acordo com Fátima. Como a própria Fátima também lidera as pesquisas para o governo e Lula lidera com folga para presidente, entre o eleitorado potiguar, quando o ex-presidente entrar na campanha pedindo votos para Carlos, a situação de Marinho ficará mais difícil.

Resta ao ex-ministro “improvisar” uma candidatura que se identifique com o bolsonarismo e que lhe permita formar uma chapa pelo menos competitiva. Tarefa bem difícil sem o MDB dos Alves e sem Ezequiel.

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