Dupla confessa que matou dois homens em Mossoró em encontros marcados por aplicativo de relacionamento
Natal, RN 19 de abr 2024

Dupla confessa que matou dois homens em Mossoró em encontros marcados por aplicativo de relacionamento

10 de maio de 2022
2min
Dupla confessa que matou dois homens em Mossoró em encontros marcados por aplicativo de relacionamento

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Vinícius Rafael Silva de Araújo, de 20 anos, e um adolescente de 17 anos confessaram ter matado o fisioterapeuta e empresário Hadirson Caio Marcelino da Silva, 29 anos, que estava desaparecido desde o domingo (8) e ainda Bruno Allyson do Nascimento Alves, de 32 anos, morto em 5 de abril.

Policiais civis da Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) de Mossoró apreenderam em flagrante, na segunda-feira (9), a dupla investigada pelo crime de latrocínio.

Segundo eles, a motivação teria sido a mesma: as vítimas contrataram um programa e não pagaram. O encontro teria sido marcado por meio de aplicativo de relacionamento. O método usado também foi o mesmo, estrangulamento.

Hadirson Caio

Hadirson foi encontrado morto com sinais de violência, na tarde da segunda-feira (9), dentro de um matagal, às margens da rua Raimundo Nonato de Sousa, no loteamento Juliana, conjunto Santa Delmira, em Mossoró. O local onde o corpo se encontrava foi apontado por um dos possíveis autores do crime, Vinicius Rafael, que ficou preso na cadeia pública do município. O adolescente foi encaminhado ao Centro de Atendimento Socioeducativo Provisório.

Hadirson era natural de Patu e desde 2020 fazia atendia como fisioterapeuta na Policlínica Municipal Sandoval Francelino de Moura. O prefeito Rivelino Câmara emitiu nota de pesar em que elogiava o jovem: “desde cedo sempre gostou de estudar, trabalhar e empreender”. “Um jovem que tinha um longo caminho a ser percorrido. Bom filho, humilde, humano, alegre e brincalhão”.

Bruno Allyson

A primeira vítima, Bruno Allyson, foi encontrada morta dentro de casa, no bairro Barrocas, com um fio enrolado no pescoço. O imóvel foi revirado, mas na época, o delegado Rafael Arraes, descartou a hipótese de latrocínio.

A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181.

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