​Robério Paulino: “Apesar do clima de hostilidade no PSOL, continuarei no partido”​
Natal, RN 20 de abr 2024

​Robério Paulino: "Apesar do clima de hostilidade no PSOL, continuarei no partido"​

17 de maio de 2022
2min
​Robério Paulino:

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O vereador em Natal Robério Paulino, que pleiteava a indicação do PSOL para ser pré-candidato ao Senado e na conferência da legenda foi preterido em prol de Freitas Júnior, garantiu que "respeito a decisão partidária e farei campanha para o candidato escolhido. Mas considero que a escolha foi um erro grave, que prejudica o partido", disse à reportagem da Agência Saiba Mais.

​"​Não ​considero um erro ​por qualquer razão de natureza pessoal, ​mas ​considero que meu nome, pela projeção, simpatia e respeito que já conseguimos na sociedade, pela história no partido, pelo que apontavam as pesquisas, seria o que melhor posicionaria o partido para ter um bom resultado no pleito. Isso não foi levado em conta​", registrou Robério​. ​O vereador ​ ​lembrou que Freitas está filiado ao PSOL a menos de três meses, vindo da Rede Sustentabilidade, por onde chegou a ser candidato ao Governo do Estado e à Prefeitura de Natal.​ "E além da minha pré-candidatura existiam outros nomes de peso, como o colegas Santino Arruda, Gláucio​ Tavares​, com mais história no partido que o colega Freitas​. ​Além disso, havia a possibilidade de ter uma mulher, negra e lutadora social, Samara Martins, da Unidade Popular, como candidata​", pontuou.​

​Perguntado se pretende continuar no PSOL ou sair do partido após o conflito interno, Robério respondeu que "sim, vou seguir na legenda, apesar de já ter recebido convites de outros partidos. Sou um dos 101 fundadores nacionais do partido e um militante da esquerda socialista. Não abrirei mão de um patrimônio que ajudei a construir desde o primeiro momento, apesar do clima de hostilidade dentro do PSOL do Estado, que só faz mal a todos nós. Mas farei tudo para construir um novo clima de colaboração fraterna e honesta", disse.

​"​Todo partido tem conflitos, a esquerda também, é normal, parte da democracia. O problema é quando correntes e dirigentes colocam seus interesses e rancores particulares acima dos interesses coletivos​", assinalou​.

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