Família de jornalista britânico diz que corpos de Dom e Bruno foram encontrados no AM
Natal, RN 20 de abr 2024

Família de jornalista britânico diz que corpos de Dom e Bruno foram encontrados no AM

13 de junho de 2022
3min
Família de jornalista britânico diz que corpos de Dom e Bruno foram encontrados no AM

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Oito dias depois, a informação de que foram encontrados os corpos do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira toma conta dos noticiários nas primeiras horas da manhã deste segunda-feira, 13, enquanto a sociedade brasileira ainda espera por respostas. A informação foi repassada à imprensa pela esposa do jornalista britânico. Afinal, o que aconteceu com eles? Porque o silêncio e a demora para que o Estado brasileiro iniciasse as buscas na Terra Indígena Vale do Javari, no Amazonas?

Somente três dias depois que a associação indígena fez a denúncia do desaparecimento dos dois, com intensa pressão de organizações nacionais e internacionais, ativistas e sociedade civil do mundo inteiro, o governo brasileiro enviou uma equipe de busca para a região. Considerando ser esta uma situação em que cada segundo é vital, a ação do governo foi iniciada tarde demais?

O mundo aguarda ainda a confirmação da informação passada pela mulher do jornalista britânico Dom Philips, Alessandra Sampaio, ao repórter André Trigueiro, mas constata um contexto de insegurança e violência no Vale do Javari como resultado da ausência de atuação competente e efetiva do governo brasileiro em toda a Amazônia.

A Fundação Nacional do Índio (FUNAI), órgão que tem o dever de defender os territórios Amazônicos e seus povos, acionou o MPF para investigar a associação indigenista que registrou o desaparecimento de Dom Phillips e Bruno Pereira. O presidente da entidade, Marcelo Xavier, disse em entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC) na última quarta (8), que os dois não teriam comunicado aos órgãos de segurança sobre a viagem à região. Mas documentos oficiais apontam que o indigenista cumpriu protocolos de autorização.

No domingo (12), bombeiros já haviam encontrado uma mochila e objetos pessoais pertencentes aos dois. O material encontrado estava submerso numa área às margens do rio Itaquaí, onde estão concentradas as buscas. Segundo as autoridades, muito próximo da casa de Amarildo Costa de Oliveira, suspeito de envolvimento no crime.

Bruno e Dom tinham sido vistos pela última vez no dia 5 de junho ao chegarem à uma localidade chamada comunidade São Rafael. De lá, eles partiram rumo a Atalaia do Norte, viagem que dura aproximadamente duas horas, mas não chegaram ao destino.

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