Estudantes realizam ato contra assédios morais e sexuais na UFRN
Natal, RN 29 de mar 2024

Estudantes realizam ato contra assédios morais e sexuais na UFRN

25 de julho de 2022
2min
Estudantes realizam ato contra assédios morais e sexuais na UFRN

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Após novas denúncias de assédios morais e sexuais, estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) se reúnem em ato público nesta terça-feira (26), às 9h, na Reitoria. Organizada pelo Diretório Central dos Estudantes – DCE José Silton Pinheiro, a manifestação cobra uma política efetiva de acolhimento às vítimas na universidade, investigação e punição aos assediadores.

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“Diante da quantidade assustadora de relatos que recebemos depois da denúncia da Escola de Música e da situação insustentável que se arrasta por anos em toda a universidade, convocamos todas e todos a lutar conosco por uma política efetiva de acolhimento às vítimas, investigação e punição aos assediadores na UFRN”, publicou o DCE.

Durante a reunião do Conselho Superior de Administração (Consad) da semana passada, a representante estudantil Laura Ravana questionou se a universidade sabe o número de estudantes que abandonaram a instituição por causa de assédios.

“A Ouvidoria da UFRN existe, mas os casos não são investigados, não vão pra frente (...) É importante frisar que hoje a gente tem a maioria dos conselheiros homens. Tem muitos homens hoje aqui na sala e é importante que exista essa visão dentro da administração da UFRN que vem sendo cúmplice desses casos, porque se a UFRN se omite disso, ela tá virando cúmplice”, destacou a estudante.

É a segunda manifestação do DCE em 2022 sobre o tema. A primeira resultou na criação do Grupo de Trabalho pelo Enfrentamento ao Assédio Sexual na UFRN, que conta com representantes da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proae); da Diretoria de Desenvolvimento de Pessoas da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progesp); da Comissão de Humanização das Relações de Trabalho; da Diretoria de Qualidade de Vida, Saúde e Segurança no Trabalho/Progesp; do Centro de Referência em Direitos Humanos Marcos Dionísio; além de representação docente e estudantil.

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