PT e PL fazem aliança em Câmara Municipal de Apodi, interior do RN
Natal, RN 23 de abr 2024

PT e PL fazem aliança em Câmara Municipal de Apodi, interior do RN

28 de novembro de 2022
3min
PT e PL fazem aliança em Câmara Municipal de Apodi, interior do RN

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Adversários na recente eleição presidencial, os partidos de Lula e Bolsonaro, PT e PL, se aliam no interior do Rio Grande do Norte. Na Câmara Municipal de Apodi, os vereadores Alexandre de Bevenuto (PT), Andreazo Alves (PL) e Filipe Gustavo (PL) decidiram formar um bloco aliado.

Eles protocolaram nesta segunda-feira (28), junto à Presidência da Casa um ofício para formação de nova bancada parlamentar para deliberar pautas de forma coletiva no biênio (2023-2024).

Não é a primeira oportunidade em que Bevenuto flerta com o bolsonarismo. Durante a campanha das eleições presidenciais, ele apoiou o deputado estadual eleito Neilton Diógenes (PL), vice-prefeito de Apodi.

Também recebeu na Câmara Municipal e posou para foto com os deputados eleitos Wendel Lagartixa (estadual) e Gonçalves (federal), ambos do PL.

Vereador Bevenuto posa para foto com bolsonaristas. Foto: divulgação

O presidente do PT-Apodi, Agnaldo Fernandes, informou que a direção municipal do partido não tomou conhecimento oficial por parte do vereador sobre a formação deste bloco, mas que tiveram informações de redes sociais.

“Num momento oportuno, com informações mais apuradas e dialogadas em conjunto com todo diretório municipal, nos posicionaremos”, disse Agnaldo.

O presidente do PT-RN, Júnior Souto, esclareceu que a aliança não é possível e que a questão deve ser analisada pelo diretório local e encaminhada ao estadual.

“Nenhuma articulação foi construída institucionalmente entre PT e PL. O diretório vai analisar isso, para tirar uma posição formal. Acredito que do ponto de vista técnico legal não podemos registrar nada na Justiça Eleitoral que não seja da Federação, mecanismo que podemos usar hoje para formalizar alianças”, detalhou Souto, informando também sobre a criação recente de uma comissão estadual que analisa casos de infidelidade partidária.

"Na condição de partidos federados , PT , PCdoB e PV não podem adotar posições políticas em separado", acrescentou.

Serão submetidos “mandatários ou dirigentes partidários que comportaram-se de modo a infringir a resolução que determina abertura de processo disciplinar para aqueles que assumam compromisso com candidaturas que estejam alinhadas ao bolsonarismo”.

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