OPINIÃO

Dois deputados federais do RN que causam vergonha

Os canalhas que ainda têm o desplante de criticar Lula, além de desonestos, fazem nos lembrar o quanto um voto poder gerar em termos de catástrofe social e política. Nas duas votações da chamada “PEC da transição”, 168 deputados, no primeiro turno, e 163 no segundo turno, votaram contra essa PEC. Carla Dickson (União Brasil), Girão (Partido Liberal) e João Maia (Partido Liberal), votaram contra a PEC, no primeiro turno e, ao que parece este último tomou vergonha na cara e votou sim no segundo, deixando isolados essas duas figuras grotescas, expressão do rebaixamento da política no RN.

O cinismo ordinário dos fascistas-bolsonaristas não impede que venha à tona que em quatro anos o atual governo furou o teto de gastos por cinco vezes, gerando gastos no valor de cerca de R$ 800 bilhões. As consequências são catastróficas, não apenas no que diz respeito às estruturas do Estado, completamente desmantelado, mas também no que se refere ao comprometimento de direitos e políticas públicas de modo geral, que, no final, é a própria população brasileira, em especial a parcela mais pobre, largada pelo ser desprezível que há mais de 50 cruzou os braços e parou até de falar besteiras.

A senhora Carla Dickson, uma vereadora que chegou à Câmara de Deputados, depois que o bufão Fabio Faria foi puxado pelo Mandrião, para fazer papel ridículo ao seu lado, e Girão, uma grotesca representação da malta militar, atrasada e furibunda, encerram essa legislatura alinhados ao perebento que arrastou 125 milhões de brasileiros para a insegurança alimentar. É de se duvidar que eles não saibam disso.

A calamidade que a Equipe de Transição encontrou, surpreendeu até os mais críticos ao atual governo. Nesses quatro anos o Brasil bateu recordes de feminicídios, graças a propagação da misoginia do próprio presidente; as políticas de igualdade racial foram dizimadas; produziu-se uma destruição das políticas de juventude; os direitos indígenas viraram pó, e a FUNAI esteve no epicentro dessa devastação.

O assédio institucionalizou-se e qualidade do trabalho dos servidores públicos desapareceu. A redução de pessoal, os sete anos sem reajuste para o funcionalismotornaram mais precário o serviço prestado à população. A falta de planejamento impediu a modernização da gestão pública, com o esvaziamento completo do PPA e suas estruturas e funções de gestão e burocracias correlatas.

O Relatório Final do Gabinete de Transição Governamental foi divulgado e obviamente ainda veremos que a herança maldita desse infeliz ainda foi mais profunda e o deputado e a deputada, serviçais desse projeto fascista, sendo que o primeiro é um arruaceiro, já que se dispõe a berrar impropérios para os vagabundos e vagabundas delirantes que estão apodrecendo a calçada do 16 RI, e a segunda chegou a reunir médicos para utilizarem de sua autoridade sanitária para pedir votos para o Boca Podre.

Só lembrando: Girão foi eleito em 2018 com 81.640 votos e reeleito em 2022 com 76.698 votos. Já Carla Dickson foi eleita vereadora de Natal em 2016, com 7.924 votos; teve 60.590 votos para deputada federal em 2018, mas não foi eleita, e em junho de 2020 assumiu a cadeira do Bufão Fábio Faria, e em 2022, com 43.191 votos, não foi eleita.

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