Terceirizados da UFRN começam a receber salários atrasados e retornam ao trabalho
Natal, RN 25 de abr 2024

Terceirizados da UFRN começam a receber salários atrasados e retornam ao trabalho

16 de dezembro de 2022
2min
Terceirizados da UFRN começam a receber salários atrasados e retornam ao trabalho

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Os funcionários terceirizados responsáveis pela limpeza da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) devem retornar ao trabalho neste sábado (17). A categoria havia iniciado uma paralisação na última quarta-feira (14), mas retornaram aos postos no mesmo dia mediante garantia de que receberiam os salários no dia seguinte. No entanto, o pagamento não saiu e os terceirizados ficaram em casa nesta sexta-feira (16).

De acordo com o Sindlimp, que representa a categoria, os valores foram depositados em conta na tarde desta sexta, e os terceirizados devem retornar ao trabalho neste sábado (17). A limpeza e manutenção foi um dos serviços que sofreram o impacto dos bloqueios no orçamento da Universidade, realizados a toque de caixa pelo Ministério da Educação (MEC).

"Agora falta o pagamento do restante do 13º, previsto para o dia 20. Vamos continuar acompanhando", lembrou Gerlaima Oliveira, do Sindilimp.

Além do bloqueio dos R$ 3,8 milhões, realizado no final de novembro, durante uma partida da seleção brasileira na Copa do Mundo, a UFRN já havia sofrido um corte de R$ 23 milhões este ano, e mais um bloqueio de R$ 8,8 milhões, em outubro. Por isso, segundo a Universidade, há alguns contratos que estão com os meses de setembro, outubro e novembro em atraso.

E a previsão é de que, caso não haja o desbloqueio do orçamento, os valores referentes aos meses de novembro e dezembro não serão pagos.

Fechando o ano no vermelho

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte tem R$ 44 milhões a menos para fechar as contas em 2022. Além de já ter começado o ano com um orçamento previsto quase R$ 24 milhões menor que em 2021, a instituição perdeu R$ 12 milhões, aproximadamente, depois de um corte na metade de um valor bloqueado pelo MEC, entre maio e junho.

O bloqueio do orçamento no meio do ano, assim como esse mais recente, previa a possibilidade de devolução da verba às universidades para a execução de suas atividades e compromissos financeiros. Porém, dos 14% aprisionados no apagar das luzes do Governo Bolsonaro (PL), apenas 7,2% foram devolvidos - o equivalente a cerca de R$ 12 milhões.

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