CULTURA

Amar e Mudar as Coisas: bloco resgatou Belchior no carnaval de Natal

Por Karen Sousa

Ele foi apenas um bloco de carnaval lationamericano sem dinheiro no banco nem parentes importantes criado na capital. Eis uma boa definição para o Amar e Mudar as Coisas, bloco criado em Natal como tributo ao cantor e compositor cearense Belchior.  O desfile ocorreu na segunda-feira pre-carnaval, no bairro de Candelária, e foi planejado a partir do Belch Bar, estabelecimento que nasceu há quase dois anos no mesmo bairro.

Da estreia do bloco, participaram a orquestra Frevo do Xico e o músico Jô Bay, que cantaram obras da música popular brasileira, incluindo Belchior.

“Levar a obra de Belchior para a rua e acrescer na programação cultural neste período de Carnaval foram algumas das motivações”.

 Ariane Cavalcanti, proprietária do bar e idealizadora do bloco 

A ideia de criar um bloco de carnaval surgiu ainda no ano passado. E o sonho virou realidade, conta Ariane, que em janeiro tomou a decisão final de levar o estandarte às ruas também em comemoração ao aniversário de dois anos do bar.

“O resultado foi planejado, ele nasceu do tamanho que eu gostaria que fosse. Coloquei ele na rua de forma independente, com a melhor orquestra da cidade e o público que topou uma segunda-feira. Foi um sucesso”, relata.

A camiseta para os foliões foi criada como uma forma de caracterizar o público, mas também serviu como uma contribuição para o bloco. Ariane ressalta que muitos participantes colaboraram de forma voluntária para ajudar a cobrir os custos, além de contar com o apoio cultural do Cartório Paiva Amaral e a Ecotur Nordeste.

A idealizadora conta que, apesar de ter sido um sucesso, pretende se firmar em outro dia de Carnaval, a partir de 2024. Ela adiciona que realizará o aniversário do bar, no dia 4 de março.

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