Styvenson mantém silêncio sobre voto na presidência do Senado, mas ganha cargo na Mesa Diretora após vitória de Pacheco
Natal, RN 25 de abr 2024

Styvenson mantém silêncio sobre voto na presidência do Senado, mas ganha cargo na Mesa Diretora após vitória de Pacheco

2 de fevereiro de 2023
3min
Styvenson mantém silêncio sobre voto na presidência do Senado, mas ganha cargo na Mesa Diretora após vitória de Pacheco

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Mesmo mantendo suspense sobre seu voto na eleição para a presidência do Senado, que ocorreu nesta quarta (1º), o potiguar Styvenson Valentim (PODE) ganhou um cargo na Mesa Diretora após a vitória de Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Pacheco, reeleito, disputou e venceu Rogério Marinho (PL), do Rio Grande do Norte, por 49 a 32.

A escolha dos outros nomes para a Mesa Diretora, que abrange as vice-presidências e as secretarias do Senado, aconteceu nesta quinta (2), quando foram definidos seis nomes. Styvenson ficou como quarto secretário. 

Ao todo, os titulares ficaram da seguinte forma:

  • Primeiro vice-presidente do Senado: Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB);
  • Segundo vice-presidente do Senado: Rodrigo Cunha (União Brasil-AL);
  • Primeiro secretário: Rogério Carvalho (PT-SE);
  • Segundo secretário: Weverton (PDT-MA);
  • Terceiro secretário: Chico Rodrigues (PSB-RR);
  • Quarto secretário: Styvenson Valentim (Podemos-RN).

Na bancada potiguar, Valentim foi o único que manteve silêncio sobre seu voto. Como a votação é secreta, cabe a cada parlamentar revelar ou não qual foi sua escolha. Zenaide Maia (PSD) votou em Pacheco, enquanto Marinho votou em si próprio. 

O Podemos, sigla de Styvenson, conta com cinco senadores e declarou independência da bancada, sem orientação para a escolha entre os candidatos à presidência. Ainda assim, a maioria da bancada manifestou o voto no bolsonarista Marinho.

Para o parlamentar potiguar, declararam apoio Carlos Viana (PODE-MG), Eduardo Girão (PODE-CE) e Marcos do Val (PODE-ES). Oriovisto Guimarães (PODE-PR) e Styvenson ficaram como indefinidos.

Até pouco antes do horário da eleição, Carlos Viana era do PL - sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro -, e decidiu mudar de partido, pegando até mesmo colegas bolsonaristas de surpresa. Já Eduardo Girão se colocou também como candidato à presidência, mas retirou a postulação durante o discurso destinado aos concorrentes e revelou voto em Rogério Marinho, a quem teceu elogios. 

Marcos do Val, por sua vez, agitou o noticiário político nesta quinta (2) ao revelar uma reunião que teve com Jair Bolsonaro após o segundo turno das eleições 2022 e antes da diplomação de Lula. O intuito do suposto plano era gravar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para reverter o resultado das urnas.

A votação corresponde ao biênio 2023/2024. A nova eleição está marcada para fevereiro de 2025.

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