Luta de Classes no RN : a sombria aliança contra Fátima Bezerra
Natal, RN 29 de mar 2024

Luta de Classes no RN : a sombria aliança contra Fátima Bezerra

25 de março de 2023
3min
Luta de Classes no RN : a sombria aliança contra Fátima Bezerra

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Havia, até, pouco tempo atrás, que com a derrota dos fascismo-bolsonarista, o país voltaria ao rol de países civilizados. Obviamente que esse desejo esbarrou no que chamamos de luta de classes.

Pois é. Em pouco tempo verificamos que essa caterva fascista, não só está se reorganizando, como está afinada com relação a desestabilizar os governos progressistas. Essa cambada de lazarentos agora está emponderada, ou seja, tem espaço e estrutura para produzir ações golpistas, quer contra Lula, quer contra os governadores progressistas, como o de Fátima.

Golpista? Sim. Isso mesmo! Golpe é a quebra das regras constitucionais vigentes e o que estamos presenciando, no RN, por exemplo, quando parlamentares tentaram depor a governadora, utilizando o pedido de impeachment absurdo, ou seja, se organizaram para retirar a governadora do cargo para o qual foi eleito.

Essas figuras patéticas não estão isoladas. São a expressão de um segmento da sociedade potiguar, mergulhada no reacionarismo e que possuem forte inserção nos meios de comunicação. São o que é visto, mas escondem o que não está exposto.

Eles são a expressão mais visível da luta de classes. O ataque das facções criminosas, amplificadas pelas facções políticas de extrema-direita, são a realização desse tensionamento. Como assim?

As facções são prova da falência do sistema de segurança medieval e do desespero e da miséria das periferias, principal fornecedora da “matéria-prima” dessas facções. A elite cria as condições para que o crime floresça e depois exige do Estado que reprima essa “matéria-prima”. É uma conta que não fecha.

As facções políticas de extrema-direita são o resultado da nossa história. São o eco do passado, cujos fantasmas são mais reais que as pessoas. Quando essas elites olharam para a população em geral? Nunca. Eles “procriam” seus agentes menores, subalternos, subservientes, que operam como “soldados políticos” desse povo que se autodenomina “classe política” e que vivem falando em “bem do RN”. Tudo conversa mole. Esse elite opera dentro do aparelho governamental através dos seus defensores e tem a fortaleza da Assembleia Legislativa, infestado de conservadores mais ou menos furibundos.

Essa “santa aliança”, que de “santa” nada tem, fustigam a governadora. Querem derrubá-la. Se não conseguirem derrubar, se empenharão em azucrinar o governo. Fato.

Encostada na parede, a governadora, reagiu e, aos poucos a normalidade passa a reaparecer. Mas as facções criminosas não deixarão de existir, porque elas são frutos dos desequilíbrios estruturais do sistema capitalista, e nem as facções políticas reacionárias, fantasmas do passado, vão diminuir a pressão.

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