MST emplaca membro na superintendência do Incra no RN
Natal, RN 25 de abr 2024

MST emplaca membro na superintendência do Incra no RN

9 de março de 2023
2min
MST emplaca membro na superintendência do Incra no RN

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O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) conseguiu emplacar um nome do grupo dentro da superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Rio Grande do Norte.

Lucenilson Ângelo de Oliveira é assentado do movimento e ex-secretário-adjunto do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar (Sedraf) no Estado, no primeiro governo Fátima Bezerra. Ele comandava a pasta ao lado do secretário Alexandre Lima, que continua no posto.

Cientista social pela UFRN, é também técnico em Controle Ambiental pelo IFRN, atual Secretário Agrário do PT/RN e já integrou a direção estadual do MST.

A nomeação de Lucenilson começou a ser defendida em janeiro. Nesta terça (7), segundo o MST, veio a confirmação após a visita do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira, a Natal.

Em reunião ao lado da governadora Fátima Bezerra (PT), da deputada federal Natália Bonavides (PT) e da direção do movimento, Teixeira anunciou que a nomeação ocorrerá em breve, segundo informou o MST.

Na ocasião, também discutiram temas como a estrutura do acampamento das mulheres e a pauta de negociação do MST com o Governo do Estado. Ainda na terça, cerca de 300 militantes ocuparam o Centro Administrativo de Natal como parte da Jornada Nacional de Luta das Mulheres Sem Terra, realizada em todo o país entre os dias 6 e 8 de março.

Jailma Lopes, do Coletivo Nacional de Juventude do MST, confirmou a informação e disse que a nomeação de Ângelo é “central”. Ela explica que o grupo possui três frentes prioritárias no Estado.

“A primeira são das desapropriações que aguardavam parecer técnico ou já estavam na fase de emissão de posse que foram interrompidas. A segunda frente é com relação aos acampamentos mais antigos do Rio Grande do Norte. Nós temos acampamentos de 18, 15 anos, que nós esperamos que no próximo período tenham retornos concretos para essas famílias. E o terceiro são os perímetros irrigados que dependem de uma articulação do Incra, Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas) e o próprio MDA”, afirmou.

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