Mulheres do MST ocupam Centro Administrativo de Natal
Natal, RN 25 de abr 2024

Mulheres do MST ocupam Centro Administrativo de Natal

7 de março de 2023
3min
Mulheres do MST ocupam Centro Administrativo de Natal

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Cerca de 300 militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), com maioria de mulheres, estão ocupando o Centro Administrativo de Natal, nesta terça (7) e quarta-feira (8). A ação faz parte da Jornada Nacional de Luta das Mulheres Sem Terra, realizada em todo o país entre os dias 6 e 8 de março.

“É um acampamento pedagógico com caráter de formação e de denúncia, contra o agronegócio, contra a fome e as violências no campo. Tem o objetivo também de apresentar a nossa pauta à governadora”, detalhou a dirigente do setor de Gênero do MST RN, Isabel Lima.

Foto: Sandro Menezes

O encontro com a governadora Fátima Bezerra (PT) aconteceu no início da tarde desta terça, com presença da deputada federal Natália Bonavides (PT) e do ministro do desenvolvimento agrário e agricultura familiar, Paulo Teixeira (PT), que anunciou a nomeação do nome indicado pelo movimento, Lucenilson Ângelo, para assumir a superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

“Conseguimos apresentar nossa pauta reivindicando saúde, educação, reforma agrária, produção e terra; e marcar novas reuniões pra negociar”, completou Isabel, ao afirmar que o acampamento será encerrado na tarde do Dia Internacional da Mulher, quando as militantes se unirão à concentração do ato na avenida Salgado Filho, altura do Midway Mall, às 15h.

Foto: Comunicação MST

A Jornada Nacional de Luta das Mulheres Sem Terra 2023 apresenta como tema “O agronegócio lucra com a fome e a violência. Por Terra e democracia, mulheres em resistência!”.

Assim, as lutas do mês e das mulheres se concentram no problema da fome no Brasil, da violência e da destruição da natureza pelo agronegócio. As camponesas também denunciam as diversas formas de violências patriarcal e racial, que atingem as pessoas em condições de vulnerabilidade e o avanço nos casos de feminicídio, assassinatos LGBTIfóbicos e suicídios na zona rural. As mulheres seguem em luta na defesa da Reforma Agrária Popular e soberania alimentar, na construção de relações humanas emancipadas, livres de violência.

Foto: Comunicação MST

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