Os internos dos Pavilhões 1 (561 presos) e 3 (325 presos) de Alcaçuz passaram por uma triagem de saúde, com testagem rápida, coletas de amostras para exames laboratoriais, teste de tuberculose e receberam vacinação nesta segunda (17).
O mutirão será realizado durante cinco dias por 50 profissionais de saúde até que os 2.684 detentos que fazem parte do Complexo Penitenciário de Alcaçuz sejam atendidos. O Complexo é formado pela Penitenciária de Alcaçuz, pela Penitenciária Estadual Rogério Coutinho Madruga e, ainda, pelos detentos transferidos provisoriamente do Complexo Penitenciário João Chaves, que passa por uma reforma estrutural.
No pátio dos pavilhões foram montadas estações de atendimento para triagem, testagem rápida para HIV, sífilis e hepatites virais, além coletas de amostras para exames laboratoriais e de tuberculose. Foram aplicadas ainda vacinas contra a influenza, covid e febre-amarela, além de palestras para educação e cuidado em saúde. Durante a ação, os profissionais da segurança também estão sendo atendidos e vacinados contra covid-19, influenza e febre-amarela.
Resposta

A medida foi anunciada pouco mais de um mês depois dos atentados violentos contra prédios, comércios e veículos registrados no Rio Grande do Norte durante cerca de 15 dias do mês de março, que teriam sido comandados pela facção Sindicato do Crime como retaliação às péssimas condições dentro das penitenciárias do estado.
Uma perícia feita pelo Mecanismo Nacional de Prevenção à Tortura (MNPCT) após os ataques apontou uma piora do cenário registrado durante visita realizada em novembro de 2022, com pessoas escarrando sangue, casos de tuberculose e corpos marcados por tortura.