CULTURA

Equipamentos são furtados da Estação do Cordel, no Centro Histórico de Natal

A Estação do Cordel, espaço cultural localizado na Praça Padre João Maria, Centro Histórico de Natal, foi invadida na madrugada do último sábado (29), quando foram furtadas duas caixas de som, duas caixas passivas com dois alto falantes de 15”, um driver, duas caixas de isopor (de 100 e 60 litros) e um gelágua grande.

O proprietário, Fernando Antônio, conhecido como Nando Poeta, registrou boletim de ocorrência e procura vizinhos que tenham câmeras de segurança, por recomendação da própria Polícia Civil. Ele ainda espera recuperar os equipamentos.

“A maioria das pessoas afirma que tá sem as imagens, as câmeras. E nós estamos atrás pra tentar ver alguma movimentação. A polícia pediu pra que a gente fosse atrás e que se tivesse alguma pista a gente comunicasse a eles.”, contou Nando Poeta, lembrando que na sexta-feira que antecedeu o crime, esteve no local para uma reunião do movimento negro, que prepara evento para 13 de maio, data em que é lembrada a Lei Áurea.

“A reunião terminou por volta das 19h30. Nós fechamos o espaço e fomos embora. No sábado nós não íamos abrir porque não estava marcado evento nenhum. À tarde, a turma ia pegar um material pra fazer um evento na Praia do Forte. Aí quando o pessoal chegou percebeu que a porta estava entreaberta, aquelas portas de aço de rolo e aí os meninos se aproximaram e viram que a porta tinha sido aberta. Eles conseguiram destravar e abrir a porta. Entraram e subtraíram o material”, relatou o proprietário da Estação, que há seis anos abriga eventos de várias linguagens.

A Feira da Estação no chorinho do próximo sábado (6) está mantida para reunir música, artesanato, moda, gastronomia e artes visuais. De acordo com o Poeta, a realização será possível com a participação de parceiros, que vão levar caixas de som e demais equipamentos.

De acordo com Nando Poeta, são esses eventos que sustentam o negócio no Centro de Natal, que perdeu muitas lojas e segurança. “A gente tem acompanhado aqui no centro uma situação grave. Essa questão social, né? A insegurança é muito grande. Vários locais inclusive estão fechando. É uma situação muito difícil. A gente vem se mantendo porque tem realizado eventos, atividades. A loja mesmo, a venda do cordel caiu muito depois da pandemia”, comenta.

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Isabela Santos é jornalista e repórter da agência Saiba Mais