“O SUS é tão revolucionário que quem não é do Brasil, se está aqui, tem esse direito assegurado”, diz professor da UFRN
Natal, RN 19 de abr 2024

“O SUS é tão revolucionário que quem não é do Brasil, se está aqui, tem esse direito assegurado”, diz professor da UFRN

9 de maio de 2023
“O SUS é tão revolucionário que quem não é do Brasil, se está aqui, tem esse direito assegurado”, diz professor da UFRN

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“Não existe democracia sem saúde, nem saúde sem democracia. A saúde não é apenas a ausência de doença, mas o conjunto de políticas que envolve trabalho digno, moradia e lazer e um conjunto de outras questões. É o direito à cidadania do brasileiro e brasileira. O SUS é tão revolucionário que quem não é do Brasil, se está aqui, tem esse direito assegurado”, a declaração é do professor da Faculdade de Ciências da Saúde (Facisa) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Dimitri Taurino Guedes, entrevistado do Balbúrdia desta terça (09).

Para quem não sabe, quando um brasileiro precisa de serviço médico no exterior, é ele que paga a conta. O professor da UFRN também comentou sobre o funcionamento e tentativas de desmonte do Sistema Único de Saúde (SUS), sem o qual, muitos brasileiros (a) não teriam acesso a qualquer tipo de tratamento.

Apesar do desmonte, o SUS conseguiu dar uma resposta, mesmo que não adequada, visto o contexto colocado de falta de políticas, mas muito eficiente. Desde a origem do SUS, na Constituição de 1988, que essas tenções existem, mas de 2015/2016 pra cá, isso vem passando por um aprofundamento que culminou no cenário que nós encontramos na pandemia”, avalia Dimitri Taurino Guedes.

Guedes faz referência ao levantamento que apontou que, apesar do Brasil ser apenas 2,7% da população mundial, teve 701 mil mortes por covid-19, o equivalente a 11% das mortes no mundo.

O Brasil, embora represente uma parcela muito menor da população mundial teve, do ponto de vista proporcional, um impacto muito significativo em termos de pessoa no país que, infelizmente, faleceram. Isso, obviamente, se deve a esse cenário de desmonte. Se pegarmos os relatórios da equipe de transição e fizermos um comparativo do governo anterior, não quero nem chamar o nome, com o que estamos construindo atualmente, era um cenário de terra arrasada. Estamos num momento de começar de novo, de reconstruir”, contextualiza o professor da Faculdade de Ciências da Saúde.

Confira a entrevista na íntegra:

(28) Balbúrdia debate saúde pública: entrevista com Dimitri Taurino Guedes - YouTube

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