Quem nunca se irritou com uma cobrança indevida, a internet ruim, a dificuldade para trocar uma compra errada… a lista é grande. Mas, entre reclamar da boca para fora e registrar oficialmente a reclamação em algum órgão, exige um pouco mais de energia.
Em todo o país, apenas no mês de abril, foram registradas 110.253 reclamações, de acordo com a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon). Dentre os nove estados do Nordeste, o Rio Grande do Norte está entre os que menos reclamam, num total de 1.040 registros.
O líder de reclamações registradas é a Bahia (6.479), seguido pelo Ceará (3.307), Pernambuco (2.963), Maranhão (1.804), Piauí (1.481), Rio Grande do Norte (1.040) na 7ª posição, Alagoas (746) e Sergipe (681).
Entre os principais motivos de reclamação dos potiguares está a cobrança indevida em serviços bancários e financiamentos, prestação de serviços de internet e telefonia, além de problemas em compras realizadas pela internet.
NORDESTE – DADOS DE ABRIL DE 2023:
BAHIA: 6.479
CEARÁ: 3.307
PERNAMBUCO: 2.963
MARANHÃO: 1.804
PIAUÍ: 1.481
PARAÍBA: 1.361
RIO GRANDE DO NORTE: 1.040
ALAGOAS: 746
SERGIPE: 681
DADOS – BRASIL:



Como reclamar?
Para que a reclamação seja registrada, é preciso que a empresa tenha se cadastrado no site criado pelo governo federal, o consumidor.gov.br.
Para isso, o consumidor deve colocar o nome da empresa da qual deseja reclamar o campo de busca. Em seguida, caso a instituição seja cadastrada, vão aparecer informações sobre ela e o perfil de atuação para que o consumidor se certifique de que se trata da mesma empresa que ele deseja registrar a queixa. Por fim, surgirá a opção “Registrar reclamação”.
A empresa terá dez dias para analisar e responder a reclamação. Depois, o consumidor terá de dez a 20 dias para avaliar a resposta da empresa e informar se sua reclamação foi “Resolvida” ou “Não Resolvida”. Ele também poderá indicar o nível de satisfação com o atendimento recebido.
E a gasolina?
Por causa das várias denúncias em todo o país de que os postos de combustíveis não repassaram redução anunciada pela Petrobras nos preços do gás de cozinha, gasolina e diesel, o governo federal abriu um canal específico e mais simples para este tipo de denúncia, sendo necessário apenas preencher um formulário online.
O anúncio da redução nos preços feito pelo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, deveria valer a partir do dia 17 deste mês. Mas, muitos postos não estariam repassando os novos valores mais baixos nas bombas.
Para o diesel a redução foi de R$ 0,44 por litro na venda para as distribuidoras, passando de R$ 3,46 para R$ 3,02 por litro (-12,8%).
No caso da gasolina A (sem misturas), a estatal reduziu R$ 0,40 por litro o seu preço médio de venda para as distribuidoras, passando de R$ 3,18 para R$ 2,78 por litro (-12,6%).
Já em relação ao gás de cozinha a redução foi de R$ 8,97 por botijão de 13 kg, o que representa uma queda de 21,3%. Com isso, o preço passa de R$ 3,22 para R$ 2,53 por quilo.
SERVIÇO:
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