Com a iminente entrada do senador Rogério Marinho na presidência do PL no Rio Grande do Norte, o atual líder – deputado João Maia – deixará não só a presidência estadual, como também vai se desfiliar da sigla. Ao lado dele, outros parlamentares do RN podem tomar a mesma decisão.
Partido histórico do “centrão”, o PL vive uma radicalização à direita desde 2021, quando Bolsonaro se filiou com vistas à reeleição para presidente em 2022 – e foi derrotado.
No Estado, ao menos três parlamentares além de Marinho fazem parte da ala mais radical: na Assembleia Legislativa, Coronel Azevedo; na Câmara, General Girão e Sargento Gonçalves.
Outros compõem a ala considerada moderada, como os deputados estaduais Neilton Diógenes e Terezinha Maia. Há também o ex-governador Robinson Faria, pai do ex-ministro Fábio Faria.
Segundo o jornal Agora RN, a saída de Neilton e Terezinha já está sacramentada. Diógenes inclusive confirmou que acompanhará João Maia.
“Pra onde João Maia for, eu estou com ele”, afirmou.
Já procurado pela agência Saiba Mais, ele desconversou e preferiu elogiar o trabalho de Maia, classificado como um “grande líder político”.
“Tenho me dedicado integralmente ao nosso mandato, o que me leva a não acompanhar os bastidores partidários da legenda nesse momento. Sou amigo pessoal do deputado federal João Maia e, mais do que isso, somos parceiros do trabalho pelo nosso Rio Grande do Norte”, disse.
De forma semelhante, Terezinha afirmou que ainda conversará na próxima semana com João e Rogério.
“Mas no momento não irei mudar de partido, até porque tenho fidelidade partidária para cumprir”, alegou.
