RN “foge” de nova onda de calor, mas terá temperaturas acima da média

Uma das ondas de calor “mais intensas da história” atinge o Brasil nesta semana, de acordo com o MetSul, empresa que realiza análises meteorológicas. Será o terceiro mês seguido com marcas extremas de temperatura, mas que, desta vez, não devem atingir o Rio Grande do Norte. O estado, contudo, ainda assim deve ter temperaturas acima da média.
Uma “temperatura acima da média” é quando fica de 3º a 5º mais quente. Já uma onda de calor é quando a temperatura fica mais 5º acima da média, segundo o Climatempo, outra empresa de meteorologia
Na nova onda de calor, de acordo com o Climatempo, ao menos 12 estados brasileiros e o Distrito Federal devem registrar vários dias com temperaturas pelo menos 5°C acima do normal para novembro.
São os estados do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Tocantins, Bahia, Maranhão e Piauí.
Já o Rio Grande do Norte deve ter temperaturas acima da média que não atingem todo o estado, mas chegam ao Oeste potiguar e a uma pequena parte da região central.

Ainda dentro desta onda de novembro, os cientistas prevêem que o Brasil bata um novo recorde histórico de calor. A maior temperatura oficialmente medida no Brasil até hoje foi de 44,8°C, em Nova Maringá, nos dias 4 e 5 de novembro de 2020, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).
Em outubro, Natal teve chuva abaixo e temperaturas acima da média
No mês passado, a maior temperatura máxima registrada em Natal foi de 30,7°C, nos dias 28 e 29. Já a menor temperatura máxima aconteceu no dia 23 com 28,9°C. Os dados são do INMET.
A temperatura máxima média ficou em 30,1°C.
Enquanto isso, o total de chuva registrado na estação meteorológica convencional do INMET de Natal foi de apenas 4,9 milímetros (mm). Esse valor corresponde a 76% abaixo da média climatológica (1991-2020), que é de 20,6 mm.
Durante todo o mês de outubro, foram registrados apenas dois dias com chuva acima de 1,0 mm. O maior volume em 24 horas foi de 1,9mm, ocorrido no dia 24.