Cinco deputados do RN foram contra afastamento de Michel Temer da presidência  
Natal, RN 28 de mar 2024

Cinco deputados do RN foram contra afastamento de Michel Temer da presidência  

22 de março de 2019
Cinco deputados do RN foram contra afastamento de Michel Temer da presidência   

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Dos oito deputados federais da bancada do Rio Grande do Norte na legislatura passada, cinco foram contra o afastamento de Michel Temer da presidência da República, mesmo sob acusação de corrupção.

Temer foi alvo de duas denúncias por crimes comuns apresentadas pela procuradoria geral da República, ambas na gestão do ex-procurador Rodrigo Janot.

Nenhuma das denúncias, porém, teve relação com o inquérito do Ministério Público Federal que motivou a prisão do ex-presidente nesta quinta-feira (21), relacionado a crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro ligados à usina de Angra 3.

Beto Rosado (PP), Fábio Farias (PSD), Felipe Maia (DEM), Walter Alves (MDB) e Rogério Marinho (PSDB) ajudaram a livrar Temer de um possível pedido de impeachment.

Dos cinco, só Rogério Marinho e Felipe Maia não renovaram os mandatos. O tucano foi derrotado nas urnas e ganhou de presente o cargo de secretário da Previdência Social no governo Bolsonaro. Já Felipe Maia abriu mão da disputa para tentar salvar o mandato do pai, José Agripino Maia, que não conseguiu se reeleger.

Apenas Antônio Jácome (Podemos), Rafael Motta (PSB) e Zenaide Maia (PHS) votaram pelo afastamento do então presidente.

Como justificativa, os parlamentares que salvaram Temer argumentaram que o afastamento do presidente provocaria mais turbulências no país. O detalhe é que dos 8 deputados potiguares, sete votaram a favor do impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff (PT). Somente Zenaide Maia foi contra.

A principal denúncia de Janot, apresentada em setembro de 2017, ficou conhecida como “o quadrilhão do PMDB”. Temer e outros membros do Partido, entre eles o potiguar e ex-presidente da Câmara Federal Henrique Eduardo Alves, foram acusados de corrupção passiva, participar de organização criminosa e obstrução de Justiça, no âmbito da operação Lava-jato. A denúncia foi motivada pelas delações premiadas de executivos da JBS e do doleiro Lúcio Funaro.

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