Covid-19: fila de espera por leitos de UTI no RN é três vezes maior que disponibilidade
Natal, RN 20 de abr 2024

Covid-19: fila de espera por leitos de UTI no RN é três vezes maior que disponibilidade

3 de março de 2021
Covid-19: fila de espera por leitos de UTI no RN é três vezes maior que disponibilidade

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No Rio Grande do Norte, 55 pacientes com covid-19 estão na lista de regulação à espera de transferência para leitos críticos na manhã desta quarta-feira (3). O número é três vezes maior que o de UTIs disponíveis, 16.

Três desses pacientes estão na região Oeste, que está com 100% das vagas ocupadas. A taxa de ocupação de leitos críticos no estado já é de 95,1%.

De acordo com o Boletim Epidemiológico divulgado na noite da terça-feira (2), havia 847 pessoas internadas por causa da covid-19, 506 na rede pública e 341 na particular. Em todo o estado, não havia leitos de UTI ou semi-intensivos disponíveis nos hospitais privados.

Na terça-feira (2), o Governo do RN anunciou abertura de 23 novos leitos no município: 10 leitos de UTI no Hospital São Luiz (com 70% de custeio do estado e 30% do município), um leito de UTI e dois leitos semicríticos no Hospital Regional Tarcísio Maia e 10 leitos clínicos no Hospital Rafael Fernandes.

Com isso, a capital do Oeste potiguar passará a contar com 75 leitos covid no Hospital São Luiz - sendo 50 leitos de UTI e 25 leitos clínicos; 20 leitos covid no Hospital Rafael Fernandes – sendo 10 de UTI e 10 leitos clínicos covid – e 10 leitos de UTI Covid no Hospital Tarcísio Maia, além dois leitos semicríticos na mesma unidade.

O Governo do RN também planeja, para a região Oeste, mais 2 leitos de ventilação pulmonar em Apodi e 6 leitos clínicos em Assu.

Medidas de restrição
Apesar do colapso na rede hospitalar de Mossoró, a Prefeitura não adotou as recomendações do decreto estadual no que diz respeito às medidas de restrição para conter a disseminação do vírus.

O decreto Nº 5.959, de 24 de fevereiro de 2021 instituiu medidas como proibição de venda e consumo de bebida em espaço público entre 22h e às 6h e fechamento de restaurantes, bares e similares às 22h; estabelecendo multas para quem descumprir as regras. Mas não acompanhou o toque de recolher decretado pelo Governo do Estado, que determina o isolamento social entre 22h a 5h, nem suspendeu as aulas presenciais e celebrações religiosas coletivas.

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