O Movimento dos Policiais Antifascismo no Estado do Rio Grande do Norte ao interpretar o texto do blogueiro Gustavo Negreiros comparando os Antifascistas a Pazuello é absolutamente impossível ser tomado pelo espanto.
Trata-se de indivíduo de baixa capacidade cognitiva que costumeiramente tem dificuldade de enxergar o mundo de forma coerente.
O general da ativa Pazuello incorreu em transgressão disciplinar ao estar publicamente num evento de caráter exclusivamente político partidário, cujo fim era apoiar Jair Bolsonaro na corrida presidencial em meio a uma pandemia letal que vitimou até o momento mais de meio milhão de brasileiros – bem como, os ataques contra o Estado Democrático de Direito e o Processo Civilizatório.
É de se lamentar que o Comandante do Exército não teve coragem para fazer valer o regulamento disciplinar, pela participação no ato em que Bolsonaro junto a Pazuello chama o Exército de seu e ameaça colocá-lo na rua contra as medidas sanitárias.
A contrário senso, dizer que os operadores de segurança pública, que saem às ruas com a bandeira do Antifascismo estão incorrendo no mesmo tipo de falta que o ex-ministro, é, no mínimo, uma tentativa de confundir quem tem a possibilidade de ser confundido. Visto que, os operadores de Segurança Pública do Movimento estão na defesa intransigente do Estado Democrático de Direito.
Incorrem em erros àqueles que atentam contra a legislação vigente, como ocorrem em inúmeros atos públicos neste Estado encabeçados por policiais que defendem o AI-5, intervenção militar etc.
Quanto a essas manifestações o blogueiro mantém silêncio seletivo.
Registre-se que os que saem às ruas empunhando bandeiras contra o fascismo de quaisquer governos do Brasil ou do mundo; clamam por democracia, transparência, coerência, dignidade, justiça social, disposição para o diálogo, entre outras coisas que Negreiros parece querer esconder em seu (raso) texto.
Na remota ideia de que haja a mesma transgressão por parte dos Antifascistas, ainda assim, eles não contribuíram para a desgraça sanitária do país, não ofereceram remédios nocivos e sem eficácia, não negaram a compra de vacinas e, principalmente, não lamberam as botas do maior representante da baixa capacidade de entendimento, que por ora ocupa uma sala no Palácio do Planalto.
O Movimento afirma que seguirá apesar do medíocre jornalismo de Gustavo Negreiros, patrocinado inclusive com dinheiro público através da Prefeitura de Parnamirim e Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte, como denunciamos em abaixo-assinado virtual que já reúne quase 5 mil assinaturas.