Especialistas assinam nota em atenção aos impactos causados por eólicas no RN
Natal, RN 29 de mar 2024

Especialistas assinam nota em atenção aos impactos causados por eólicas no RN

1 de abril de 2022
2min
Especialistas assinam nota em atenção aos impactos causados por eólicas no RN

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Pesquisadores, professores e representantes da sociedade civil publicaram uma nota em defesa dos patrimônios social, cultural e natural do Rio Grande do Norte. O documento técnico, com mais de 30 páginas, é endereçado a membros da Procuradoria-Geral do Estado (PGE/RN), à governadora Fátima Bezerra, ao Ministério Público Estadual (MPRN) e aos cidadãos potiguares.

O grupo, composto por mais de 60 integrantes, endossa a preocupação da PGE/RN, que compreende ser necessária a realização de estudos mais detalhados para o licenciamento de empreendimentos de energia renovável. Em janeiro deste ano, uma recomendação pedia critérios mais restritivos para a implementação de usinas e parques eólicos.

De acordo com o Instituto de Desenvolvimento sustentável e Meio Ambiente (Idema), órgão responsável pelos licenciamentos e controle ambiental, o estado já exige Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) para projetos acima de 10 megawatts (MW), que estava nas recomendações.

Segundo a nota dos pesquisadores, ainda causa preocupação a forma como os licenciamentos têm ocorrido no estado, às vezes ignorando legislações e orientações nacionais e internacionais, implicando em uma série de impactos ao meio ambiente e à sociedade.

Só no que diz respeito aos empreendimentos eólicos, o grupo argumenta que uma área de 4 mil hectares já foi alterada no Rio Grande do Norte e, junto a isso, uma série de impactos têm sido observados, como conflitos com comunidades, poluição visual e sonora, mortes de aves e morcegos e destruição de sítios arqueológicos.

Segundo o grupo, caso os entes públicos não intermediem uma solução para esse avanço desordenado, haverá consequências negativas imensuráveis no âmbito social e ambiental e, em médio e longo prazos, à economia do estado.

Veja a nota.

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