A imprensa nacional tem apontado o senador Jean Paul Prates (PT-RN) como o nome que vai comandar a Petrobras a partir de 2023, com Lula presidente. O parlamentar não se pronuncia sobre o boato, mas tem aparecido ao lado de Lula e vai acompanhá-lo na COP27, conferência da ONU sobre mudanças climáticas.
O evento será realizado no Egito entre os dias 6 e 18 de novembro e na comitiva do PT também viajam Jaques Wagner (PT-BA) e Humberto Costa (PT-PE).
Oficialmente, quem representa o Brasil é o governo Bolsonaro (PL), mas o presidente do Egito, Abdel Fatah al-Sissi, convidou o presidente eleito brasileiro para o evento que terá a presença de mais de 90 chefes de Estado e mais de 40 mil congressistas.
Os participantes vão discutir seis temas principais: Transições Justas, Segurança Alimentar, Financiamento Inovador para Clima e Desenvolvimento, Investir no Futuro da Energia, Segurança Hídrica e Mudanças Climáticas e a Sustentabilidade de Comunidades Vulneráveis.
Jean Paul
Líder da Minoria no Senado, Jean Paul Prates tem mais de 25 anos de trabalho nas áreas de petróleo, gás natural, biocombustíveis, energia renovável e recursos naturais. Foi suplente da então senadora Fátima Bezerra (PT) e assumiu a cadeira quando ela assumiu o governo do Rio Grande do Norte, em 2019. Jean Paul concorreu à Prefeitura de Natal em 2020 e abriu mão de disputar vaga no Senado em nome da aliança com Carlos Eduardo (PDT), candidato escolhido pela chapa de reeleição de Fátima.
No Senado, foi autor do projeto que cria o Marco Legal para a geração e exploração de energias renováveis no mar (offshore). No Congresso Nacional, preside a Frente Parlamentar de Recursos Naturais e Energia.
Também é autor do projeto de lei (PL 1425/2022) que disciplina o armazenamento permanente de dióxido de carbono, promovendo a captura de CO₂ da natureza e contribuindo para a redução dos gases de efeito estufa. Também sugeriu o PL 725/2022, conhecido como “Lei do Hidrogênio”, que incentiva e regula o uso do hidrogênio sustentável como fonte de energia no Brasil.